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Terça Aberta 48ª edição

26/03/2024

com Ayo Klunga, Rebeca Tadiello e Rúbia Vaz

Mediação:  Janaína Leite e Vanessa Macedo

COMO SE PREPARAR PARA QUEDA MESMO ESTANDO NO CHÃO

Ayo Klunga


Uma ação performativa que vem com o intuito de criar tensões na lógica binária, questionando e provocando fissuras e incômodos. Construindo narrativas possíveis de vivência que possibilita um olhar circular que interseccionam raça e gênero e também os desobedecem. A obra se nutre de saberes afrodiaspórico, como as pedagogias de exu e também a “Dança da indignação” e o “Devir Animal”, que são ferramentas tecnológicas que nos possibilita uma organização das nossas dores e nos potencializa através da corporificação da nossa animalidade enquanto potência criativa e combativa. Como a transgressão do corpo de exu, corpo esse encruzilhada, nos possibilita pedagogias performativas e decoloniais para sobreviver no futuro?


Duração: 20 min

MINIBIO

Ayo Klunga, natural de Taubaté. Atuou por 3 anos na companhia “Balé da Cidade de Taubaté”. Formada em Artes Cênicas. Integrante do coletivo afrocentrado “Iluminação Fluida” no qual pesquisa dança contemporânea negra, e que foi contemplado no “PQA, Programa de qualificação em artes 2020”. Participou em 2021 do “OUTROS" festival virtual, com curadoria de Ruy Filho e Patrícia Cividanes, com a Obra "Cantos" direção de Eduardo Fukushima. Cofundadora do "Saracuras" que é um laboratório de produção criativa. Participou do 3° Intercâmbio de ideias e ações "Transe" formado pela parceria de Mariana Sucupira e Maristela Estrela. Foi performer no projeto "Transe em Trópic Ju o" projeto contemplado no fomento à dança de São Paulo e tem a direção de Mariana Sucupira e Maristela Estrela, Atualmente está em formação no Núcleo Luz,e também fez parte da residência "Guerra e Festa" da Coletiva Ocupação. Integrante da Cultura Ballroom, sendo ex membro da House of Mamba Negra e da Mainstream House of Nina Oricci. Atuante na “Cia Sacana”.


Estudos sobre o mover

Rebeca Tadiello


“Estudos sobre mover” é um solo-estudo em que movimento é elaborado enquanto hipótese, testando e desdobrando em corpo possíveis relações com a imagem da ‘segmentação’. Trata-se de um solo em construção, que vem sendo estudado e circundado desde o início de 2022. O trabalho é elaborado como parte da pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da ECA USP.


Duração: 20 min

MINIBIO

Rebeca Tadiello, artista da dança, é natural de São Paulo- SP. Trabalha na cena independente da cidade atuando em companhias/grupos de dança e ministrando aulas de dança contemporânea em escolas e em projetos artístico pedagógicos. Além disso, desenvolve pesquisa em dança desde 2017, aprofundando um fazer artístico que conta com desenvolvimentos, composições e estudos sobre mover. É graduada em Comunicação Social (Relações Públicas) pela ECA-USP e, em 2022, dá início à pós-graduação (mestrado) no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas - PPGAC ECA USP. Dirigiu (2021) o projeto “Ensaios sobre um triz – Desenvolvimento Autoral Partilhado” contemplado pelo edital PROAC EXPRESSO – PRIMEIRAS OBRAS -2020.


Pátria, quem te pariu?

Rúbia Vaz

“pátria, quem te pariu?” é uma palestra- performance criada como objeto artístico da dissertação “Performance ancestral: a grafia encantada do corpo”, desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob orientação de Lígia Tourinho. A pesquisa investiga as dramaturgias do corpo de programas performativos, considerando-os uma prática de encantamento. Uma série de sete ações foram criadas a partir de programas performativos em diálogo com a vida e a obra de Ana Mendieta. A escolha por tal artista se deu pelo fato de que, ao colocar o corpo em comunhão com a natureza, ela aproximou a arte de performance da espiritualidade e ancestralidade. Assim a pesquisadora cria uma fabulação a fim de pensar em uma ancestralidade artística e estabelece um diálogo com conhecimentos ancestrais a partir do compromisso com os sonhos e práticas de cuidado através de ervas medicinais.

duração: 30 min

MINIBIO

Rúbia Vaz é artista e pesquisadora nascida e criada em Jacareí. Fez sua formação profissional em São Paulo e no Rio de Janeiro, e pensar em sua cidade como fronteira entre duas capitais do país é algo que move sua criação. É graduada em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero e mestra em Artes da Cena pela UFRJ. Atriz e diretora formada pelo Centro de Artes e Educação Célia Helena, integrou os núcleos de dramaturgia da Escola Livre de Teatro e do SESI-SP. É autora de “como a palavra amor sai naturalmente das nossas bocas”, publicada pela Editora Urutau, cujo memorial de processo criativo compõe o livro digital “pontilhados: pesquisas da cena universitária”, organizado pelo Itaú Cultural. Em 2020 a obra foi adaptada para a performance relacional multimídia “ophelia is a-live”, realizada em temporada independente e contemplada pelo ProAC 11/2022. Assina também “sismos não listados”, que teve leitura encenada por Luh Maza no Portas Abertas SESI e foi publicada pela SESI-Editora. Foi intérprete da partitura CAIM, de Arthur Murtinho, na 25ª Bienal de Música Contemporânea.


Esta ação faz parte do projeto ‘’KASULO – ESPAÇO DE ARTE – 15 ANOS’’ - realizado com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas - Governo do Estado de São Paulo.


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