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Terça Aberta 47ª edição

27/02/2024

com Clara Trocoli, Tatiana Guimarães/ Micromovimentos Dança & Cinema Nogueira e Pavel (Pasha) Gorbachev

Mediação:  Janaína Leite e Vanessa Macedo

Levantar e se fingir de morta

Clara Trocoli


​Um trabalho que dribla entre o desejo de não lembrar e a impossibilidade de esquecer uma memória traumática. Se aproximar do trauma para além da moral, complexificando as relações sem estigmas de vítima ou algoz. Sustentar a violência e o amor presentes na memória e dançar com ambos. Isso aqui não é um processo de cura, não é uma denúncia, não é um pedido de desculpas. É a sustentação de um não saber. Não saber o que fazer com isso que me deram, mas tentar, a partir e apesar do trauma, criar ficções de futuro.

MINIBIO

Clara é artista da cena, pesquisadora e professora de teatro. Graduada em Interpretação Teatral na UFBA e mestranda em Artes da Cena pela UFRJ, onde desenvolve uma pesquisa prática em que investiga as interações entre teatro e performance a partir de narrativas que mesclam memória e ficção. Atuou em diversos espetáculos, dentre eles Avesso e A máquina que dobra o nada, ambos vencedores do Prêmio Braskem de Teatro.


HOMO

Pasha Gorbachev

As palavras que doem, ouvidas muitas e muitas vezes, continuam a machucar?

Permanecem dentro? Passam a habitar o corpo?

Fazem o sangue ferver, estancar ou derramar?

Seus significados se transformam com o tempo?

A língua pode mudar, mas o significado nem tanto.


Duração: 12 min

MINIBIO

De naturalidade russa, Pasha iniciou sua carreira na dança aos 18 anos de idade. Após 4 anos de aulas regulares em Danças Urbanas ele começou a dar aulas como professor. A partir de 2015, sai da Rússia por causa do contexto extremamente homofobico e muda-se para Nova York para impulsionar ainda mais sua carreira artística. No final de 2017, muda-se para o Brasil buscando novos desafios profissionais dentro da pesquisa das danças contemporâneas como artista de movimento, seja como professor, coreógrafo e/ou dançarino e passa a trabalhar com o T.F. Cia de Dança e ministra aulas regulares em São Paulo. Tinha a oportunidade de trabalhar sob a provocação de artistas como Marcela Levi, Luciana Lara e Jorge Garcia. Também realizou oficinas e encontros com diferentes núcleos artísticos como Fragmento de Dança, Núcleo Ximbra, Grupo Zumb’Boys, Menos um Invisível, Grupo Flying Low, entre outros. Antes da pandemia, fez parte das residências artísticas do grupo Cena 11 e do núcleo Aqui Mesmo. A partir do ano de 2021, passa a se aproximar com mais intensidade da cena Ballroom (Vogue) em São Paulo, participando dos eventos regulares da comunidade LGBTQIA+.


VAZIO

Tatiana Guimarães/ Micromovimentos Dança & Cinema

Tatiana Guimarães faz um retorno à autobiografia a partir do sentimento de não ter experimentado o amor materno, desde muito pequena até os dias atuais. Ainda é presente a memória do incômodo que sua presença à causava, o que engatilha um enorme vazio e  uma reincidente pergunta: por quê? O ponto da pesquisa é a imagem de Renné Roussillon, correspondente aos três graus do trauma. O trabalho terá o artista visual Fábio Tremonte como interlocutor, problematizando as questões estéticas referentes à obra.

duração: 15 min

MINIBIO

Graduada em cinema pela Universidade Anhembi Morumbi. Trabalhou com reconhecidos(as) artistas da dança de SP, como Sandro Borelli, Miriam Druwe e João Andreazzi e com diretores(as) de teatro e cinema, como João Miguel, Guilherme Leme e Cristiane Paoli Quito. Desenvolveu vídeocenários para o Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho, para a Cia Druw e para o Corpo Estável de Jundiaí. Dirigiu as videodanças ‘Piso Verde e Amarelo para Uma Lógica Branca’ (Mostra Internacional de Vídeodança de SP/2011) e ‘Espaços Anônimos’ (Mostra de Vídeodança do Festival de Bourgogne, em 2013; parte do acervo permanente da Médiathèque du Centre National de la Dans, na França; e parte da Mostra de Vídeodanças Brasileiras do Teatro de Freiburg, na Alemanha, em 2018). Publicou artigos em revistas relacionados aos temas de processos artísticos, pedagógicos e políticos, como a Revista Urbânia, promovida pela Bienal de Artes. É artista-orientadora e agente cultural desde 2006, tendo passado por diversas ONGs, escolas e projetos públicos. Trabalhou no Programa Vocacional, da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo, de 2007 (ano da implementação da linguagem da dança) até 2016, sendo coordenadora de equipe interlinguagens por quatro anos. Já atuou como banca dos editais Proac Primeiras Obras e Proac Artes Integradas. Desde 2013, é diretora do 'Núcleo Micromovimentos Dança&Cinema’ - projeto que atua nas intersecções entre as linguagens da dança e do cinema e em processos autobiográficos, tendo sido premiado por editais como Proac e Klauss Vianna. Atualmente, faz assessoria para livros didáticos de arte nas áreas de dança e cinema para editora IBEP e mestrado em política e diversidade cultural pela ECA/USP.


Esta ação faz parte do projeto ‘’KASULO – ESPAÇO DE ARTE – 15 ANOS’’ - realizado com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas - Governo do Estado de São Paulo.


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