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Terça Aberta 45ª edição

25/10/2022

com Gabriela Alcofra, Katia Rozato, Mariana Taques

Mediação:  Janaína Leite e Vanessa Macedo

Saudade de quando a carne era corpo

Gabriela Alcofra


Saudade de quando a carne era corpo é um solo de dança-teatro, realizado por Gabriela Alcofra, em parceria com Daniel Conti. Seu universo temático aborda as violências contra a mulher, em uma perspectiva histórica, olhando para os inúmeros abusos e assédios realizados contra elas ao longo dos tempos, em ambientes familiares e sociais. Gabriela busca trazer passado, presente e futuro, encarnada em uma mulher que olha para traumas (recentes e históricos), marcados na pele. Utiliza a pele e as palavras como motes de criação de sua movimentação. Buscando um caminho não-explícito dos abusos, o solo aborda a fronteira entre memórias, realidade e ficção, para falar tanto das narrativas construídas sobre uma mulher, como quanto a ficção como estratégia de sobrevivência para reconstruir um passado traumático. A criação, ainda em processo, é pautada na experimentação do recurso de audiodescrição como caminho de composição dramatúrgica que se desdobra em roteiro, rubrica, imagens, poesia e trilha sonora.


Duração: 20 min

MINIBIO

Gabriela Alcofra é doutora e mestra em Artes da Cena pela UNICAMP. Bacharel em dança pela Faculdade Angel Vianna. Artista independente, transita entre o universo da dança e do teatro, tangenciando a poesia como caminho de reflexão dramatúrgica. É docente do Mestrado Profissional em Artes da Cena pela Escola Superior de Artes Célia Helena, onde também atua como professora da graduação e do curso técnico profissionalizante. Foi professora dos cursos de dança e teatro da Universidade Anhembi Morumbi.


Fruto da Vida da Alma

Katia Rozato

Oração de quietude; Vacuidade; Desnudez.Quando o fizer cega-me, mas acima de tudo o medo sob mim, sob as palavras, sob as mentiras. Perfeição de não mover-se mais, bem e tal resistência onde eu nunca durma; se assim fizer ficarei cega. Ttrabalho em memória de minha irmã falecida em novembro de 2021.


Duração: 15 min


MINIBIO

Natural de São Paulo (1978), formada em Artes Plásticas pela Academia Brasileira de Artes, pela Associação Internacional de Instrutores de Yoga Ananda Marga e diretora da CAHLO núcleo de dança; iniciou sua carreira como bailarina desde 1998 trabalhando com importantes coreógrafos do cenário da dança contemporânea como: Sandro Borelli na FAR 15 e Borelli Cia; Maurício de Oliveira na Cia Siameses; João Andreazzi na Cia Corpos Nômades; com os artistas Mirella Brandi e Muep Etmo;Desenvolveu seus trabalhos solos como intérprete e criadora em Minas Gerais: Ad Lib, Única Impressão e (Cem) Título; e trabalhos onde dirigiu e orientou: Permitindo a Luz, O Silêncio, Aminôna e Aletéia. Atualmente de volta à São Paulo é diretora da CAHLO núcleo de dança com o solo A Leveza de Um Homem Só o trabalho À Margem da Linha e Não Sopro.


Helena

Mariana Taques

HELENA é uma peça de dança interpretada pela bailarina Mariana Taques.  Livremente inspirada na vida e obra da violeira sul-matogrossense Helena Meirelles, a obra apresenta-se como uma coreografia ficcional com pitadas de memórias que trazem como cenário o bioma do cerrado. Em cena, a dramaturgia do corpo de Taques remonta às imagens e histórias marcadas pela aridez do ambiente,  por pés descalços na terra, árvores tortas, ciclos de vida-morte, por memórias das figuras femininas. Enlaçada em som e texturas, a obra parte dos princípios da improvisação em dança onde a relação sensação-imagem  convida o espectador a descobrir novas paisagens na profundidade de si e de um Brasil interiorano. Mesclando ficção e memórias, Helena é um convite a explodir nostalgias.


Duração: 27 min

MINIBIO

Mariana Taques trabalha como artista da dança, nasceu em 1987 na cidade de Vilhena- RO; hoje, reside e trabalha na cidade de São Paulo. trabalha como intérprete criadora no grupo de dança Silenciosas + GT'aime, dirigidas por Diogo Granato. É contatista- intérprete do Núcleo Improvisação em Contato desde 2019, dirigido por Ricardo Neves; colabora como performer no Núcleo Cinematográfico de dança, dirigido por Maristela Estrela e Mariana Sucupira desde 2017. Compõe a Plataforma Bóia dirigida por Ilana Elkis desde 2019. Hoje, junto com a bailarina Manuela Aranguibel e a musicista e atriz Natália Nery, criam a obra Helena onde investiga as diferentes possibilidades narrativas, aprofundando-se na dramaturgia do corpo em movimento.

Este projeto foi realizado com o apoio do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.


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