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Terça Aberta 50ª edição

23/07/2024

com E² Cia de Teatro e Dança / Eliana de Santana, Allyson Amaral  e Bia Torres

Mediação:  Janaína Leite e Vanessa Macedo

PRETO ABSTRATO

E² Cia de Teatro e Dança/ Eliana de Santana


A nova investigação da E² Cia de Teatro e Dança. A motivação inicial para a pesquisa é construir um trabalho a partir de um viés abstrato, numa ação ou resultado cênico que não traga nenhuma referência direta ao real, numa poética do corpo e do espaço que possa existir e fazer sentido por si só. A E² Cia de Teatro e Dança, dirigida por Eliana de Santana é um núcleo atuante na cidade de São Paulo desde 1996. Atua principalmente na área da dança contemporânea criando espetáculos cujo tema e poética estão ligados à questões do sujeito anônimo e se utiliza de ferramentas como células móveis de composição no processo de confecção das obras.


Duração: 20 min

MINIBIO​

Artista da cena, intérprete e coreógrafa, iniciou-se no teatro em 1984, estudando e trabalhando com os diretores: Antunes Filho (CPT), Antônio Abujamra (no espetáculo “A Serpente”) e Gerald Thomaz (no espetáculo “Un Glauber”). Segue criando trabalhos de dança autoral (na E² Cia de Teatro e Dança) que tem no cerne da pesquisa questões como a do sujeito anônimo e são inspirados em temas da literatura brasileira e das artes visuais. Entre eles: “Onde os Começos?” a partir de texto de Hilda Hilst, "Dos Prazeres" que faz referência ao pintor e músico brasileiro Heitor dos Prazeres, “Baleia” inspirado em Vidas Secas de Graciliano Ramos, “A Emparedada da Rua Nova”, a partir do romance homônimo de Carneiro Vilela e o solo “Música para Ver”. Os trabalhos "Afro Margin", “Lost in Spaceshit” e “Blue”, formam uma trilogia sobre a obra do artista britânico Chris Ofili. Em 2021, durante a crise sanitária do Corona Vírus apresenta os trabalhos “Agnes&Alice” em sua versão digital e “TUDO QUE É IMAGINÁRIO EXISTE E É E TEM” em versão digital e presencial. Em 2022/23 segue apresentando o solo “TUDO QUE É IMAGINÁRIO EXISTE E É E TEM” em versão presencial em locais como o IC encontros de Artes em Salvador, na mostra “Entre Dança - O Corpo negro” no Sesc Copacabana, Sesc Nova Friburgo e Sesc Paraty. Em São Paulo no SESC 24 de Maio, SESC Ipiranga e SESC Santo André, no CRD e na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Em novembro de 2023 a peça foi apresentada na 6ª Mostra de Dança Itaú Cultural em São Paulo e no 2a Mostra CRDança em Belo Horizonte.Ainda em 2022 recebe o X Prêmio Denilto Gomes na categoria “roteiro dramatúrgico” pelo trabalho solo “TUDO QUE É IMAGINÁRIO EXISTE E É E TEM”. Em 2024 inicia novo projeto com apoio do programa municipal de Fomento à Dança: ESPAÇOCORPOLUZ.


Amaré - processo

Allyson Amaral


​Quais são as nossas frequências? O que nos move? O que nos faz mover? E o seu balanço, como é? Você balança? As ondas do mar te fazem balançar? Você segue uma direção ou muitas direções? O que acontece quando o nosso corpo pulsa para cá e para lá? O que acontece conosco quando o outro balança? Que energia é gerada pelo corpo quando escuta o som do mar?Ao ser provocado pelo som do mar e por uma possível travessia imaginada entre continentes, o artista deixa o seu corpo e o seu soul (um jeito de balançar) navegar por imagens que ora aceleram e desaceleram, revelando camadas de um ser que é atravessado a todo o instante. Um corpo que faz de si imagens que afetam e se prolongam no tempo. Como diz a escritora Leda Maria Martins: “... toda imagem (...) nos oferece algo para pensar: ora um pedaço de real para roer, ora uma faísca de imaginário para sonhar.” E quem não pisa na terra não sente o chão. Mar é vida, pulsação. Mar é vida, pulsação. Amaré faz parte do projeto de Intercâmbio do contexto da APAP — Feminist Futures, cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia e co-produção pelo Teatro Nacional D. Maria II, a Rua das Gaivotas 6 e a Cia de Danças Lia Rodrigues.


Duração: 30 min

MINIBIO

Allyson Amaral (Brasília, 1981) artista da dança. Atua como intérprete, criador, ator, performer e arte - educador. É formado em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ). Integrou a Lia Rodrigues Companhia de Danças (2003-2011) e participa do Bloco Afro Ilú Obá de Min desde 2011. Seus trabalhos autorais são “Amaré" (2024) ainda em processo sendo desenvolvido no contexto da APAP – Feminist Futures em parceria com o Teatro Nacional D.Maria II, RuadasGaivotas6 (Lisboa/PT) e Cia de Danças Lia Rodrigues, “OM” (2022) no Projeto Tomie Dançante do Instituto Tomie Ohtake, “Bocaaaaaaa” (2022) no Projeto Solos Brasileiros: Dança para Villa-Lobos, “SlowSoul” (2019) pelo Cultura Inglesa Festival e “Espancamento” (2013-2015) no Projeto Residência Jardim Equatorial com coordenação da coreógrafa paulista Thelma Bonavita. É integrante dos projetos do coreógrafo Cristian Duarte em Companhia, Kintsugi (2022-2023), Despedançada (2021), Já Está? (2021) e as performances “O que realmente está acontecendo quando algo acontece” (2017) e "Jamzz" (2017). Como criador e intérprete participa do projeto “ A Gente é Sútil, Vocês são Explícitos” (2021-2022) do coreógrafo Leandro Souza. Outros trabalhos dos quais já fez parte são: Pretoperitamar- O Caminho Que Vai Dar Aqui (2019) de Grace Passô e Anelis Assumpção, Lobo (2018) de Carolina Bianchi, Filon- O Teatro do Mundo (2015-2016) de Kenia Dias e Ricardo Garcia, Obrigado por Vir (2016) da Key e Zetta e Companhia e Real (BH,2015) do grupo teatral Espanca!. Como performer participou do projeto “ A Extinção É Para Sempre” (2021) do artista Nuno Ramos. Atua na peça “ A Chegança do Almirante Negro na Pequena África” (RJ,2010) da Cia de Mystérios e Novidades. Fez parte do Corpo de Dança da Maré (RJ,2001-2002) do coreógrafo Ivaldo Bertazzo.


Vazio 

Bia Torres


Em “vazio”, é investigado um corpo que se move em dissonância ao tempo de atropelamento imposto pela sociedade. A partir da pergunta sobre como alcançar um estado de presença que possibilite outro modo de viver, que não seja autodestrutivo, e num jogo entre som, projeção e movimento, o vazio se instaura como lugar prenhe de muitas possibilidades.


Duração: 15 min

MINIBIO

Bia Torres é mineira, 29 anos, residente em São Paulo há 10. Move-se nas artes de forma indisciplinar. Pesquisadora do corpo enquanto potência criativa, afetiva e disruptiva. Escritora. Praticante de yoga há 10 anos. Graduanda em Comunicação das Artes do Corpo pela Pontifícia Universidade Católica. Técnica em humor pela SP Escola de Teatro e em dança pela Funcart Londrina.


Esta ação faz parte do projeto ‘’KASULO – ESPAÇO DE ARTE – 15 ANOS’’ - realizado com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas - Governo do Estado de São Paulo.


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