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Terça Aberta 52ª edição

06/08/2024

com Karla Ribeiro, Beatriz Falleiros e Débora Vaz

Mediação:  Janaína Leite e Vanessa Macedo

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a falsa ilusão de ser predadora

Karla Ribeiro


A falsa ilusão de ser predadora, de Karla Ribeiro, solo performativo autoral e auto-ficional que parte da noção de predadores do mundo animal pra colocar em cena o corpo de uma mulher negra, sapatão e femme, que reconhece e explora seu erotismo em duas vias: quando desejo e quando sou desejada? Quando a preta fala é ouvida ou seu corpo sempre é narrado e vislumbrado enquanto objeto de satisfação? Em confluência com imagens de Inês Brasil e referências de cinema, e em diálogo com a estética de trabalho das “cam girls”, o solo pergunta: A imagem de predadora insaciável, lhe cabe? O trabalho abarca a lesbianidade, hipersexualização, isolamento e descarte como componentes do corpo que narra.

duração: 30 min

MINIBIO​

Karla Ribeiro é preta sapatão, sapapan, pesquisadora, performer, atriz, artista educadora e o dragking Prince Jorge. Curadora em projetos de arte, gênero e sexualidades. Compõe a equipe da Plataforma Queerlombos. Tem experiência em audiovisual nas áreas de apresentação e roteiro. Atriz-performer pelo Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi. Em 2022 compôs a 2° Edição da “Mostra Solo Mulheres”, no Teatro de Contêiner. Em 2023 esteve em cartaz com “O longo caminho que vai de Zero e Ene”, direção de Jé de Oliveira no Centro Cultural Fiesp, Sp.


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0-1

Beatriz Falleiros


​Concebido pela coreógrafa Beatriz Falleiros e apresentado pela primeira vez em quatronoites no Teatro Centro da Terra, em São Paulo, 0-1 não se resume a uma abertura de processo. Trata-se, em vez disso, da abertura de vários processos, o ponto de confluência onde se encontram as pesquisas e as inquietações de diversos artistas. É, portanto, um registro e uma investigação mutável de um embate ora conflituoso, ora harmonioso, de diferentes linguagens; a identidade sonora, assinada por Ananda Maranhão – pesquisadora e musicista da nova música popular brasileira –, por exemplo, está defronte do universo referencial do escritor Ian Uviedo, responsável pela dramaturgia do espetáculo, que, por sua vez, precisa encontrar seu lugar entre as modulações e captações de movimento elaboradas por Pedro Luchesi. Integram ainda a constelação 0-1 a cenografia de Kim Cruz (artista plástico e experimentador ativo na cena independente de produção gráfica), as luzes de Giorgia Tolaini (iluminadora de espetáculos do grupo Teatro da Vertigem, bem como de importantes ocupações urbanas, como é o caso da festa Mamba Negra), o design de Giulia Naccarato (pesquisadora e artista responsável pela identidade visual de importantes marcas) e o figurino de Carolina Semiathz e Beatriz Rivato (que para a primeira montagem do espetáculo apresentaram um tríptico de João Pimenta). Todos estes agentes, irmanados pelo signo da juventude e guiados pela problemática proposta pela coreógrafa, partem de origens díspares para refletir a respeito da percepção contemporânea do tempo e suas práticas de ordenação. Alimentado pelo desejo de comunicar esta problemática de forma a um só tempo questionadora e palatável, 0-1 se apoia em vários meios e referências para acessar o desconhecido através do conhecido. A temporalidade está no centro e também está à margem. Diante do binarismo universalizante, a relatividade emerge enquanto princípio coreográfico-político-dramatúrgico condensado em um único corpo-estrutura que, presente, modulando diferentes matérias, convida o espectador a retornar e habitar sua própria percepção.​​


Duração: 30 min

MINIBIO

​Beatriz Falleiros é dançarina e artista multimídia. Bacharel e licenciada em Dança. Passou por experiências imersivas na cultura da house dance, e, ao longo dos últimos anos, aproximou-se das práticas de Ashtanga Ioga, Iyengar Ioga e Dança Moderna de Martha Graham. Suas pesquisas estão relacionadas ao campo da coreografia, onde investiga análise de movimento, métodos de composição coreográfica e dramaturgia em dança. Passou por diversas residências e aulas em São Paulo e Nova Iorque. Atua em grupos de performance e dança independentes. Com interesse na esfera pública de cultura, foi Jovem Monitora Cultural, programa da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, na qual atuou no Departamento de Supervisão de Formação Cultural. Pelo mesmo programa, atuou no Departamento de Supervisão de Pluralidade Cultural e no ano de 2022 foi assistente de produção no Centro Cultural Tental da Lapa. Hoje em dia desenvolve o espetáculo solo 0-1 em residência no Centro de Referência da Dança e é assistente de produção na Associação Sú de Cultura e Educação.


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MATER

Débora Vaz



Uma Ostra não consegue mais viver com um intruso que cresce em seu interior e para expulsar o que a invadiu se deixa quebrar em pedaços, mas o que vê após a quebra não é o que espera, é maior e não tem volta.



Duração: 15 min

MINIBIO

Debora Vaz vem do ABC se formou em Artes Cênicas em 2014 no Centro Livre de Artes Cênicas (CLAC) em 2016 tendo amplo contato com a transdisciplinaridade entre Teatro e Dança, possui DRT de Dançarina. Como atriz participou do grupo de pesquisa Garimpar em Minas Negras Cantos de Diamantes dirigido por Luciano Mendes de Jesus onde o foco nos cantos tradicionais afro-brasileiros. É poetisa e atua como dançarina desde 2016 com o trio Núcleo Bambu com foco em Dança Teatro dirigido por Marília Costa e Silva, estuda Dança e Performance na SPED São Paulo Escola de Dança e integra o Coletivo Memorí. Pesquisora de Danças Urbanas e Afrodiaspóricas e suas mesclas com processo criativo a partir de poesias autorais que incorpora sua atual criação: Projeto Solo MATER (solo de dança, poesia e performance)

Esta ação faz parte do projeto ‘’KASULO – ESPAÇO DE ARTE – 15 ANOS’’ - realizado com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas - Governo do Estado de São Paulo.


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