AMOR MUNDI
2020
AMOR MUNDI NA VIRADA CULTURAL 2020
TRANSMISSÃO ONLINE E BATE PAPO
SÁBADO, 12/12
21H - BATE PAPO
21H45 ESPETÁCULO
TRANSMISSÃO ONLINE
E BATE-PAPO AMOR MUNDI
OFICINAS CULTURAIS SÃO PAULO
TRANSMISSÃO ONLINE
09/10, SEX. ÀS 19H E 10/10, SÁB. ÀS 17H
BATE-PAPO E EXIBIÇÃO DE MINI DOCUMENTÁRIO
PELO ZOOM - 09/10, SEX. ÀS 20H
Com mediação de Roberto Alencar
FICHA TÉCNICA
Coreografia e direção: Vanessa Macedo
Intérpretes: Diego Hazan, Letícia Mantovani, Maitê Molnar, Thainá Souza, Vanessa Macedo e Vinicius Francês
Iluminação e edição de vídeo: André Prado
Concepção de vídeo projeção: Bianca Turner
Captação de imagem: Vic Von Poser
Assistente de captação de imagem: Alexandre Szolnoky
Composição, síntese sonora, gravação e mixagem: Ricardo Pesce
Participação especial Didgeridoo: Paulo Jesus
Figurino: Daíse Neves
Assistente de figurino: Pablo Azevedo
Consultoria para cenário: Rogério Marcondes
Professoras convidadas preparação corporal: Luiza Banov (gyrokinesis) e Paola Hirga (pilates)
Professoras convidadas Seminários Amor Mundi: Crislei de Oliveira Araujo, Laura Mascaro e Suzi Piza
Edição do Mini Documentário: Vinicius Francês
Mediação de bate-papo: Roberto Alencar
Produção Executiva: AnaCris Medina
ESTRÉIA
AMOR MUNDI
ESTRÉIA:
AMOR MUNDI
SÉRIE DE DANÇA - 3 EPISÓDIOS
TEMPORADA ONLINE – via ZOOM
SÁB. 20h - DOM. 19h
12 e 13/09 Episódio 1 - Prólogo
19 e 20/09 Episódio 2 - Conspiração Sistêmica
26 e 27/09 Episódio 3 - Revolução
AMOR MUNDI se inspira na nossa relação de cuidado e responsabilidade com o mundo. É sobre AÇÃO que se faz em grupo. Sobre risco, imprevisibilidade, codependência, eminência de colisão. Um desejo de insurgir, romper e deixar nascer o que não se sabe.
AMOR MUNDI será apresentado em vídeo numa série de três episódios - Prólogo, Conspiração Sistêmica e Revolução – durante três finais de semana seguidos. As exibições serão seguidas de um bate papo com as mediações dos pesquisadores Ana Teixeira e Odilon Roble.
FICHA TÉCNICA
Coreografia e direção: Vanessa Macedo
Intérpretes: Diego Hazan, Letícia Mantovani, Maitê Molnar, Thainá Souza, Vanessa Macedo e Vinicius Francês
Iluminação e edição de vídeo: André Prado
Concepção de vídeo projeção: Bianca Turner
Captação de imagem: Vic Von Poser
Assistente de captação de imagem: Alexandre Szolnoky
Composição, síntese sonora, gravação e mixagem: Ricardo Pesce
Participação especial Didgeridoo: Paulo Jesus
Figurino: Daíse Neves
Assistente de figurino: Pablo Azevedo
Consultoria para cenário: Rogério Marcondes
Professoras convidadas preparação corporal: Luiza Banov (gyrokinesis) e Paola Hirga (pilates)
Professoras convidadas Seminários Amor Mundi: Crislei de Oliveira Araujo, Laura Mascaro e Suzi Piza
Mediadores das exibições on-line: Helena Bastos e Odilon Roble
Produção Executiva: AnaCris Medina
SEMINÁRIOS
AMOR MUNDI
SÁBADOS, 15, 22 E 29 DE AGOSTO
DAS 10h ÀS 13h
15/08 - Amor mundi e natalidade em Arendt: diálogos sobre educação e política
com CRISLEI DE OLIVEIRA CUSTÓDIO
A política, pedra angular do pensamento de Arendt, é o âmbito a partir do qual a autora pensa a própria condição humana e a relação dos homens com o e no mundo. Para ela, "no centro da política jaz a preocupação com o mundo, não com o homem”. Ou seja, visto da perspectiva da esfera política, o mundo é mais relevante do que a vida individual de cada ser humano.
Acerca da educação, a autora afirma que a natalidade - "o fato de que os seres nascem para o mundo" - é a essência dessa atividade. Arendt, aliás, situa a educação em uma posição intermediária: entre o velho e o novo e, em sua dimensão escolar, também entre o público e o privado. Assim, ao mesmo tempo em que a educação – e, especificamente, a escola – assume o compromisso com a preservação do mundo, ela compromete-se, de certa maneira, com sua renovação. À proporção que a educação apresenta e inicia os novos neste mundo, ela oferece-lhes a possibilidade de estabelecer laços de pertencimento. À medida que conserva fragmentos do passado e histórias daqueles que nos antecederam, ela cria condições para que os recém-chegados tenham novas experiências e comuniquem novas interpretações.
E, ao passo que apresenta um mundo velho às crianças e jovens, o qual os interpela quanto à novidade e ao ineditismo que trazem, a educação tende a possibilitar que esses novos se apresentem ao mundo e revelem quem são. Em vista disso, neste encontro se pretende elucidar os conceitos de amor mundi e de natalidade em Hannah Arendt propondo a compreensão dessas noções na interface com as concepções de educação e de política para a autora.
CRISLEI DE OLIVEIRA CUSTÓDIO
Licenciada em Pedagogia, Mestre e Doutora em Educação pelo Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação da Faculdade de Educação da USP. Membro da equipe de educação em direitos humanos do Instituto Vladimir Herzog, Professora titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNIB e membro do grupo de estudos “Violência em tempos sombrios” do NEV/USP. Foi organizadora da coletânea “Hannah Arendt: a crise na educação e o mundo moderno”, publicada em 2017 com apoio da Fapesp pela Editora Intermeios.
22/08 - Como narrar (amar) o mundo
com LAURA MASCARO
“A narrativa revela o sentido sem cometer o erro de defini-lo” (H. Arendt). Essa citação de Hannah Arendt revela uma faceta pouco conhecida de seu pensamento: a narrativa. Nessa aula pretendemos mostrar como o narrar é essencial para a forma de compreender e julgar de Hannah Arendt. A narrativa também é uma forma de conservar o que existe de precioso no mundo, atribuindo sentido e colaborando para nosso “amor ao mundo”.
LAURA MASCARO
Graduada em Direito, Mestre pelo departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito (USP) e Doutora em Literatura Francesa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP) com período sanduíche na Université Paris III – Sorbonne Nouvelle. Sua tese de doutorado “Memória e Verdade em La Douleur de Marguerite Duras” foi indicada para os prêmios Tese Destaque USP – 2018 e CAPES Tese – 2018. Atualmente é Professora do curso de direito da Universidade São Judas Tadeu, pesquisadora do grupo "Violência em Tempos Sombrios", dedicado ao pensamento de Hannah Arendt no NEV-USP e atua como advogada no Núcleo Paulista de Mediação e Arbitragem.
29/08 - Implicações políticas do amor mundi e o espírito da Revolução
com SUZE PIZA
Pensar a política na filosofia de H. Arendt usando o conceito de amor mundi como mobilizador para identificar a apatia, o descuido, o isolamento, a dessubjetivação como origens dos totalitarismos; o estar-em-casa, o pertencimento, a convivência, a partilha com o outro, a responsabilidade com o mundo como as condições de possibilidades históricas para a política e as revoluções. A proposta é atravessar a obra da filósofa de forma que possamos compreender o vínculo essencial, mas raramente tematizado pelas tradições revolucionárias, entre cuidado e política.
SUZE PIZA
Filósofa, educadora, com mestrado, doutorado em Filosofia pela Unicamp e pós-doutorado em filosofia e psicanálise. Pesquisa pensamento ético-político contemporâneo. É professora do programa de pós-graduação em Filosofia e do Programa de Economia política Mundial de pós-graduação da UFABC.
FICHA TÉCNICA
Organização e Mediação: Vanessa Macedo
Produção: AnaCris Medina e Cia. Fragmento de Dança
Identidade visual: Letícia Mantovani