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Mulheres em Cena 5ª edição

Atualizado: 30 de mai.

Mostra de apresentações

22/10/2021 – KASULO ESPAÇO DE ARTE


EU OUTRA

Cia Fragmento de Dança

Eu Outra é um passeio por alguns trabalhos da Cia Fragmento de Dança que discutem o feminino. Plagiando a si mesma constrói sua autoficção. Ora duplo, ora sombra. O corpo desenha e borra seus contornos em imagens que se organizam e se confundem no espaço. Seguem se procurando. Seguem se perguntando, “em que espelho ficou perdida a minha face”.


Minibio.Cia Fragmento de Dança é um núcleo artístico de pesquisa e produção em dança contemporânea, sediado na cidade de São Paulo, desde 2002. Ao longo dos seus anos de existência, construiu uma linguagem estética autoral interessada em discutir gênero, autoimagem, fricção entre vida e obra. Nos últimos anos, tem se voltado para a investigação do autodepoimento na cena, a experiência da alteridade e a dimensão política do falar sobre si em processos de criação. Pesquisando o que vem chamando de “dança depoimento”, reflete sobre as relações que memórias e experiências pessoais criam com e no outro, e sobre a fricção entre privado e público na cena.  A Cia tem uma intensa atuação na capital paulistana, participa constantemente de festivais nacionais e internacionais e já foi contemplada pelos principais prêmios e editais de incentivo à Dança.


duração: 40 minutos

classificação indicativa: 14 anos


FICHA TÉCNICA

Coreografia:  Vanessa Macedo

Dança:  Maitê Molnar e Vanessa Macedo

Participação cênica: Cristiano Saraiva e Vinicius Francês

Adereços:  Maitê Molnar

Trilha:  Gustavo Domingues

Luz:  Sandro Borelli e Vanessa Macedo

Operação de Som: Thainá Souza

23 E 24/10/2021 – TEATRO CACILDA BECKER



ESTUDO DE FICÇÃO

Beatriz Sano

A ficção está dentro do corpo. Estudo de Ficção tenta borrar o limite entre a Realidade e Ficção, e afirmar e potencializar as fábulas e narrativas já existente num espaço aparentemente vazio. O corpo não é o limite mas a máxima de possibilidades. Nesta dança, a vontade é de se criar o máximo de possibilidades de gestos-ficcionais, como se cada pequena parte do corpo pudesse se desmantelar e ser um gesto, ou se além disso, objetos pudessem sair de dentro do corpo.

Neste espaço temporal os gestos se desenvolvem em série, num espaço que se sucede, mistura e repete, é algo que se anuncia e se apaga, algo igualmente passageiro. O que se pontua, materializa e concretiza são objetos deixados no chão.


MinibioBeatriz Sano é professora, coreógrafa e dançarina. Vem afirmando a presença da voz e do movimento como elementos fundamentais para a sua pesquisa. Faz parte da key zetta e cia, e tem parcerias com Eduardo Fukushima, Júlia Rocha e Isabel Ramos Monteiro. Pratica o seitai-ho com Toshi Tanaka e Ciça Ohno, é professora da Escola Livre de Dança de Santo André e cursa o mestrado em Artes da Cena pela UNICAMP.


duração: 25 a 32 minutos

classificação indicativa: livre


FICHA TÉCNICA:

Concepção e dança: Beatriz Sano

Criação de Som: Miguel Caldas

Operador de áudio:Chico Leibholz

Dramaturgia: Júlia Rocha e Eduardo Fukushima

Criação de Luz: Gabriela Luiza

Pesquisa de movimento:KZ&Cia

Figurino: Alex Cassimiro e Hideki Matsuka

Fotos: Mayra Azzi

Registro e edição de vídeo: Paula Ramos



SARGAÇO

Mirê Pi

SARGAÇO é um solo de dança que se propõe a alargar as possibilidades de interações afetivas entre corpo-imagem-superfície, dentro de uma perspectiva erótica. O prazer como o princípio gerador do movimento. É na interface desses encontros que a experiência erótica é possível. Qual o repertório de prazer que compõe um corpo? Como atualizar e deslocar registros fixos? O solo é uma grande busca de fundir-se entre matérias, fluídos e possíveis forças evocadas. SARGAÇO flutua em superfícies úmidas e penetra com desejo de profundidade.


Minibio. Mirê Pi é artista não binárie, atuante na dança contemporânea, performance, palhaçaria e arte educação. Produz seus trabalhos de maneira independente e autoral partindo de perspectivas relacionadas ao pós-pornô, a comicidade e a educação somática como base para a pesquisa de movimento. Atualmente está se graduando em licenciatura em Dança na Universidade Federal de Alagoas.


duração: 32 minutos

classificação indicativa: livre


FICHA TÉCNICA:

Concepção, direção, coreografia y performance: Mirê Pi

Colaboração dramatúrgica:Kamilla Mesquita

Consultoria artística:Caio Jade

Concepção dos vídeos projetados: Luiza Leal

Trilha sonora: Ana Galganni

Figurino:Ateliê Thalita Almeida

Arte gráfica: Laís Cavalcanti

Produção executiva: Mirê Pi

Direção de produção:Adda Feitosa

Still y Assistência de produção: Amanda Môa



EM BUSCA DE JUDITH

Jéssica Barbosa

Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que dispararam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958.


É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata “EM BUSCA DE JUDITH”, espetáculo idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção.

Este trabalho é fruto de 3 anos de imersão no Programa Casa B de residência artística do Museu Bispo do Rosário/Colônia Juliano Moreira – RJ.


Minibio. Jéssica Barbosa é atriz e realizadora baiana, com uma produção artística voltada para para os temas da negritude, saúde mental, feminismo e corpos não hegemônicos. Durante 3 anos foi artista residente do Programa Casa B, do Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro, onde idealizou e realizou a série de encontros online INTERFACES: arte e saúde mental, e a peça filme “Em busca de Judith”, com direção de Pedro Sá Moraes.


duração: 45 minutos

classificação indicativa: 12 anos


FICHA TÉCNICA:

Direção e trilha original: Pedro Sá Moraes

Dramaturgia: Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes

Direção de movimento, assistência de direção e preparação corporal:Leandro Vieira

Supervisão de direção: Fabiano de Freitas

Iluminação: Fabiano de Freitas e Pedro Sá Moraes

Figurino: Cris Rose

Cenário: Ana Rita Bueno

28 – 30/10/2021 – OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE



KIUA MATAMBA “A FORÇA DOS VENTOS”

Mona Rikumbi

Utilizando os valores da cosmovisão africana bantu, propõe uma solução lúdica que pode soprar como uma tempestade para bem longe de qualquer criação viva,a dor,o medo,a pandemia, as diferenças raciais e sociais.A mensagem é dignidade, bem viver a todes!


Minibio.Mona Rikumbi (filha do Sol) primeira mulher negra e cadeirante a atuar no Teatro Municipal de São Paulo, possui 2 documentários “Mona a trajetória da mulher negra e cadeirante no Brasil” e “Eu tô aqui”, ambos de Lucca Messer. Atriz, dançarina, palestrante, escritora, co-produtora do documentário TRANSO, afirmação da sexualidade da pessoa com deficiência. Possui selo de criativista pelo ONU, em 2020 e 2021. Participou do Festival Assim Vivemos 2019 e 2021, também do Festival Sem Barreiras em 2020.


duração: 35 minutos

classificação indicativa: livre


FICHA TÉCNICA:

Atuação:  Mona Rikumbi

Trilha sonora ao vivo: Ngoma



BREVE

Tatiana Guimarães

Breve parte da história da avó de Tatiana Guimarães, fazendo um paralelo desta com a situação macropolítica do Brasil, do fim da ditadura militar até os dias atuais. Postula que a ascensão do autoritarismo tem profundos traços patriarcais e traz como pano de fundo a perspectiva de um atentado ao feminino – metaforizado nas figuras da avó e da democracia – que é cíclico na história. No aspecto mitológico, o projeto reflete dualismos como vida e morte, feminino e masculino, democracia e autoritarismo, que se desestabilizam de forma irruptiva de tempos em tempos, como é o caso de agora.


Minibio.Graduada em cinema e mestranda pela USP. Trabalhou com reconhecidos(as) artistas da dança de SP e com diretores(as) de teatro e cinema. Desenvolveu vídeocenários para companhias de dança e videodanças que circularam no Brasil e no exterior. Publicou artigos em revistas como a Urbânia, da Bienal de Artes. É agente cultural desde 2006. Em 2013 cria o núcleo ‘Micromovimentos Dança&Cinema’ – projeto artístico nas intersecções entre as linguagens da dança e do cinema. Escreve para livros didáticos de arte nas áreas de dança e cinema pela editora IBEP.


duração: 50 minutos

classificação indicativa: 18 anos


FICHA TÉCNICA:

Núcleo Micromovimentos Dança & Cinema 

Direção geral e performance:  Tatiana Guimarães

Direção audiovisual: Andrea Mendonça

Desenho sonoro: Daniel Conti

Desenho de luz: Lucia Chedieck



B.U.N.I.T.A.S.[CE]

Estela Lapponi

Uma ação em que a performer vestida com uma indumentária de cirurgiã, corta sem parar, com um cutelone, um grande pedaço de carne crua pendurado. Ao lado, a projeção de um vídeo documentário, com fotografia fechada em bocas de 7 mulheres cis, que descrevem suas vulvas e como gostam de tocá-las. Esta performance que é composta por ação ao vivo e instalação visual, propõe uma nova narrativa acerca da buceta em resposta à ninfoplastia – prática cirúrgica de “correção” da vulva. As Bunitas que participam da obra são: Angélica di Paula, Cristina Maluli, Juliana Fierro, Luanah Cruz, Paula Cohen, Thais Ponzoni e Vanessa Moraes.


Minibio. Performer e videoartista paulistana. Tem como objetivo de investigação artística: o discurso do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional (público) e o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas. Desde 2009 realiza práticas investigativas em diversas linguagens sobre o conceito que criou – Corpo Intruso e sua performatividade em Zuleika Brit.  


duração: 25 min

classificação indicativa: 18 anos


FICHA TECNICA

Concepção, Videomaker e Performance – Estela Lapponi

Bunitas do vídeo: Angélica di Paula, Cristina Maluli, Juliana Fierro, Luanah Cruz,  Paula Cohen, Thais Ponzoni e Vanessa Moraes.

Realização: Casa de Zuleika



ALMARROTADA

Melina Marchetti

Hoje é a milésima vez… Arrumar-se, alimentar-se, cuidar e esperar. Viver uma vida em função do outro e procurando a si mesma. Almarrotada é uma investigação sobre solidão “acompanhada” de tantas mulheres casadas no Brasil e no mundo. Através do dilema entre a angústia e a promessa de libertação de uma mulher diante da morte iminente de seu marido, de quem passou a vida cuidando, Almarrotada verte histórias, desejos, comportamentos aprendidos e medos da figura da mulher relegada pela sociedade à condição de cuidadora e coadjuvantes e seu caminho para resgatar o protagonismo de sua a vida.


Minibio.Melina Marchetti é atriz, dramaturga e diretora, bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas. Com trajetória artística de mais de 12 anos, há quatro desenvolve o projeto Almarrotada, onde, sob ótica feminista, pesquisa sexismo, protagonismo de vida das mulheres, construções sociais do amor romântico e da heteronormatividade compulsória.  Recebeu os prêmios de Melhor Atriz, Espetáculo, Cenário e Iluminação pelo monólogo Almarrotada no 8º Festival de Teatro de Sarapuí (SP). Atuou em espetáculo dirigidos/orientados por Janaína Leite, Marcelo Lazzarato, Eliana Monteiro, Luiz Fernando Marques Lubi, Matteo Bonfitto, Verônica Fabrini, Marcio Tadeu, Talita Cabral, Glaucy Fragoso, entre outros


duração: 40 min

classificação indicativa: 14 anos


FICHA TÉCNICA

Dramaturgia, Direção e Atuação: Melina Marchetti 

Orientação: Luiz Fernando Marques (Lubi) 

Provocação Cênica: Bruna Betito 

Figurino: Nagila Sanchês 

Cenotécnico: Bira Nogueira 

Iluminação: Melina Marchetti 

Operação de Som e Luz: Denise Hyginio

Fotos: Carolina Santarella e Arô Ribeiro



MULHER SEM FIM

Andréia Nhur

O trabalho transita entre dança, teatro, música e performance para edificar um corpo constantemente trespassado por ecos de mulheres presentes nas memórias de diversas culturas. De Madame Bovary a Lady Macbeth, passando por Carmen Miranda, o trabalho traça uma dramaturgia da transformação corpórea de uma performer que desenha e apaga sua própria identidade de gênero, por meio de citações de outras mulheres. Como definiu o crítico boliviano Mijail Zapata, “corpo e feminismo são os dois materiais que formam o canto de ‘Mulher Sem Fim’”.


Minibio. Artista e professora no Departamento de Artes Cênicas da USP. Já se apresentou em festivais internacionais em Portugal, Bélgica, Argentina, Bolívia e Brasil, em produções que transitam entre dança, teatro e música. Junto aos coletivos Katharsis e Pró-Posição, foi premiada com o APCA 2013 (pesquisa em dança) e Prêmio Denilto Gomes 2017 (melhor intérprete), além de ser indicada aos prêmios APCA de melhor atriz em 2015 e APCA de melhor espetáculo de dança em 2017. Em 2020, foi professora visitante da Ghent University (Bélgica) e desenvolveu residências artísticas em parceria com Paola Bertolini.


duração: 50 min

classificação indicativa: livre


SEXTA, 27/08

UNA MIRADA DESDE LA ALCANTARILLA

Inés Terra

Uma poesia da escritora argentina Alejandra Pizarnik é ignição para o solo Una mirada desde la alcantarilla – uma escuta da cidade pelo seu subterrâneo. A memória dessa escuta é recriada por vozes na tentativa de reconstruir os materiais a partir dos resquícios sonoros e das reverberações no corpo.


Minibio. Inés Terra é musicista e performer. Explora a voz como um modo de habitar diferentes corpos e estuda relações entre gênero, voz e tecnologia. Idealizou a série de performance vocal “Língua Fora” em parceria com a Editora Leviatã. Seus trabalhos tomam formas como performances, álbuns, instalações e vídeo performances. Lançou o álbum audiovisual Ruminar (Editora Leviatã), o disco Teia (RKZ Records) com Julia Teles, e participou de eventos focados na música exploratória e na performance, como o Ciclo Dissonantes (BR, 2016 & 2017), Cartografia do Possível (CRDSP, 2018), CHIII Festival (BR, 2021), Movement Research at the Judson Church (2019, EUA), Ciclo Ruído, (AR/EUA, 2021), Festival de Eco Performance (BR, 2021) da companhia Taanteatro e Dystopie Festival (Berlim, 2020).


duração: 25 min

classificação indicativa: livre


FICHA TÉCNICA

Concepção e Performance: Inés Terra

Luz: Maria Basulto

Técnico de som: Renan Gama

Operação de luz: Cyntia Monteiro

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