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Mulheres em Cena 9ª edição

Atualizado: 2 de set.


17 a 20/09 — CRD

Centro de Referência da Dança

Baixos do Viaduto do Chá, São Paulo/SP



Mostra de espetáculos

Praça e Sala Cênica

Ingressos gratuitos: retirada no local, 1h antes dos espetáculos.



Oficinas gratuitas

Salas de ensaio (informação no local, no dia da oficina).







Quarta-feira, 17/09


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ESPETÁCULO 19h, Praça (em frente a fonte)


ATO

Cia Fragmento de Dança


Um manifesto escrito por gestos. Uma orquestra movida por corpos. Ainda há tempo para tantos “eus” se implicarem num “nós”? Em ATO, a  Cia Fragmento de Dança convida onze artistas para se juntarem ao elenco, construindo uma estrutura coreográfica que convoca o movimento em uníssono para fortalecer a imagem de grupo. São muitas vozes juntas criando tensões polifônicas. A pesquisa surgiu inspirada na forma como as pessoas se organizam em atos e manifestações políticas. Os gestos são os disparadores de uma construção que se complexifica na insistência, na repetição, no ritmo e nos corpos que se organizam como se fossem um quadro vivo. Uma das primeiras referências investigadas foi a performance do coletivo feminista chileno “Lastesis”  na qual mullheres com olhos vendados e gestos coreografados  gritaram “el violador eres tú" (o estuprador é você) nas ruas do Chile e, depois, em várias partes do mundo. Seriam esses espaços a possibilidade de um comum? Ainda que de forma passageira, por alguns momentos, nos encontramos como grupo. O que isso nos diz? 


Duração: 40 minutos | Classificação: livre


FICHA TÉCNICA: 

Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo

Assistência de direção: Maitê Molnar

Assistência coreográfica: Diego Hazan e Maitê Molnar

Elenco: Cinthia Tomaz, Gabriela Ramos, Leticia Almeida, Lua Oliveira, Maitê Molnar, Marcela Paez, Maria Basulto, Patrícia Pina e Sandra Valenzuela

Música ao vivo e composição de trilha sonora: Fernando da Mata e Lua Oliveira

Preparação corporal: Sérgio Galdino e Vanessa Macedo

Iluminação: Sandro Borelli

Figurinos, adereços, cenografia: Cia Fragmento de Dança

Design gráfico: Leticia Mantovani

Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Assessoria de imprensa: Pombo Correio




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ESPETÁCULO — 20h, Sala Cênica


Céu da boca

Ludmila Aguiar


Céu da boca é uma dança que se faz de cócoras. Vai de encontro com a garganta, o grito e o chão. Ela grita sem que qualquer som escape. É silencioso. É uma abertura por dentro: da garganta até à pelve, da pelve até o chão. Céu da Boca revela o corpo, a raiva e o riso. Uma dança que é manifesto contra as armadilhas do patriarcado e cria gestos e contornos para mover as histórias indigestas e aspirar futuros por vir.


Duração: 40 min | Classificação: 14 anos


FICHA TÉCNICA

Criação e performance: Ludmila Aguiar Veloso

Colaboração afetiva e artística: Cinthia Kunifas, Gladis das Santas, Mabile Borsatto, Renata Roel, Raquel Bombieri e Mônica Infante

Trilha sonora: Drica Possan e Clau Fernandes

Foto: Giovana Bertoldi





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BATE PAPO — 20h30, Sala Cênica


Bate papo de abertura



Quinta-feira, 18/09


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OFICINA — 14h às 16h, Sala de ensaio


Corpo Musical em Cena

Lua Oliveira


Corpo Musical em Cena é uma oficina que investiga as possibilidades sonoras do corpo e de objetos cotidianos como material expressivo em improvisações cênico-musicais. Partindo da escuta, do jogo e da presença, propomos uma vivência onde o corpo se torna instrumento, gesto e som — um território sensível em constante criação. Através de práticas inspiradas na música-teatro, no teatro físico e na improvisação livre, os participantes exploram ritmos, texturas e movimentos que emergem da relação entre corpo, espaço e objeto. Não se trata de “tocar” no sentido tradicional, mas de experimentar a musicalidade que habita o corpo e o cotidiano, ativando camadas de expressão que transcendem o som.


Público: Artistas da cena, performers e pessoas curiosas em experimentar um fazer artístico expandido, onde ouvir, mover e criar são partes de um mesmo gesto.







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OFICINA — 16h30 às 18h30, Sala de ensaio


DISPARA: estados performativos em dança

Gladis das Santas


A partir de uma lógica colaborativa e performativa, a oficina, com natureza prática, promoverá a investigação de estados dançantes como apetites do corpo em experiência dos encontros. É na tentativa de estarmos juntes, em fricção e ficção, insistência/resistência que os movimentos, em suas particularidades, aparecem como modos de compartilhamento na tensão de afetos e forças e podem, assim surgir, como potência coletiva e invenção de mundos outros inventados (IM)possíveis. A dança como mergulho para e por dentro na descoberta de si, caminha, concomitantemente, também para e por fora, surge como mudança de humores, em relação, atenta com quem habita e convive junto, é problematizada e ampliada na fabulação de poéticas como desejos partilhados, sabores e saberes. PRAZERES.


Público: Artistas, pessoas com ou sem experiência em dança.







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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


Arapuca

Patrícia Pina


"ARAPUCA", o solo performático da intérprete e criadora Patrícia Pina, emerge como um manifesto artístico frente às estruturas opressoras de racismo, sexismo e machismo que historicamente violentam a dignidade de grupos marginalizados. Impulsionada pela urgência de expressar sua posição política e artística, Pina aprofunda suas investigações cênicas, propondo uma performance que é, acima de tudo, um chamado por uma vida mais justa, com respeito e humanidade. 


O solo busca dar corpo aos incômodos da criadora, posicionando-se a favor da autonomia e empoderamento, especialmente para as mulheres menos favorecidas. "ARAPUCA" é um convite à reflexão sobre a necessidade de ditar as próprias regras e reocupar os espaços que foram negados, transformando o palco em um território de resistência e ressignificação. Em cena, um corpo abismal despenca, atravessando o espaço em busca de uma utópica subversão da violência, questionando: o que vem depois? 


Duração: 30 min | Classificação: 16 anos

FICHA TÉCNICA

Intérprete/Criadora e Figurino: Patrícia Pina

Orientação: Mariana Muniz 

Design de Luz: Rossana Boccia

Trilha Sonora: Marcelo Pessoa 





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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


Canto da Sereia

Saolla Sousa


Enquanto permeia por códigos do imaginário social sobre um corpo feminino. “Um canto de sereia” ser mítico abissal, aquático, corpa quimera mostra seus encantos de sedução e sua voracidade como predadora!


Duração: 10 min | Classificação: livre

FICHA TÉCNICA

Intérprete criadora: Saolla Sousa

Provocador e diretor narrativo: Wellington Duarte

Dramaturgia do som: Pedro Canales Rocha

Dramaturgia da luz: Hernandes de Oliveira 

Registro de imagem: Keiny Andrade



Sexta-feira, 19/09


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OFICINA — 16h30 às 18h30, Sala de ensaio


Treinamento criativo e corporal

Patrícia Pina


Esta oficina propõe a partilha de atividades físicas utilizadas como práticas de treinamento no processo de criação do espetáculo "ARAPUCA". O treinamento, desenvolvido pela bailarina durante sua trajetória artística, baseia-se em um conceito particular de corpo: "Máquina poderosa com diversas funções, preenchida por várias engrenagens, alavancas, seivas lubrificantes, líquidos vitais, massas elásticas, molas propulsoras, pinças, ganchos, fios e linhas . Máquina habitada por um condensado de energia inteligente que costumo chamar de Espírito/Mente. Sem essa energia inteligente, a máquina não funciona -INTERDEPENDÊNCIA. Corpo e espírito/ mente precisam trabalhar juntos." 


O treinamento abordará técnicas de chão e plano médio, além de práticas de queda, voo e recuperação do corpo. Serão incluídos exercícios para a ativação do estado de presença cênica e a exploração de espirais corporais. 



Público: Estudantes e profissionais de dança.








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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


Prólogo

Lua Oliveira


Prólogo é o primeiro gesto, o primeiro som, mas também o eco de vozes que foram silenciadas. Neste concerto-espetáculo solo, o corpo está em trânsito, a música encontra o teatro, e o tempo se dobra para revelar os caminhos trilhados por musicistas ao longo da história e os desvios, quedas e resistências que marcaram suas trajetórias.


Prólogo é também autobiografia fragmentada, ensaio sobre existir em cena enquanto mulher e fazer da presença um ato político. Entre memória e invenção, o espetáculo convida o público a ouvir com os olhos, ver com os ouvidos, e sentir com o corpo.

 

Duração: 30 min | Classificação: livre


FICHA TÉCNICA

Concepção, realização, músicas e roteiro: Lua Oliveira

Desenho de Luz: Fellipe Oliveira

Operação de Som: Henrique Ribeiro

Animações: Tala Rae Schlossberg

Vozes: Jessica Policastri, Bruno Lourenço, Tatiana Abrantes, Henrique Ribeiro, Fábio Spila




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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


A dança da mulher árvore

Rosa Antuña


"A Dança da Mulher-Árvore" é um solo de dança e teatro, com criação e atuação da coreógrafa, bailarina e multiartista Rosa Antuña, que traz o hibridismo de linguagens na construção de uma poética.


O trabalho faz parte de uma pesquisa auto-biográfiica onde a artista revisita sua ancestralidade com uma abordagem do ponto de vista das mulheres, trazendo uma paisagem histórica sobre o machismo estrutural ainda tão presente em nossa sociedade contemporânea.


O espetáculo evoca a força e o poder da mulher, usando como expressão principalmente a dança e ainda o teatro, o canto, a poesia e o ritual.


Duração: 20 min | Classificação: livre

FICHA TÉCNICA

Concepção, coreografia e bailarina: Rosa Antuña

Compilação da trilha, figurino, textos: Rosa Antuña





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PARTILHA DE PROCESSO — 20h30 às 22h, Sala de ensaio


Partilha de processo de criação

A dança da mulher árvore

Rosa Antuña


Nesta partilha a coreógrafa propõe uma vivência para mulheres onde elas poderão experienciar em seu próprio corpo as sensações de enraizamento, de conexão com sua ancestralidade, do tronco flexível, dos braços que são galhos, dedos que florescem e olhar que frutifica. Sensação estas que funcionaram de ponto de partida para este trabalho.


Público alvo: mulheres artistas ou não, que queiram experienciar em seu corpo o arquétipo da mulher-árvore e seus desdobramentos.




Sábado, 20/09


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OFICINA — 16h30 às 18h30, Sala de ensaio


Dança Pelve, Dança!

Ludmila Aguiar


Nesta oficina vamos mover e experimentar a pelve em sua potência. A região pélvica, diante de práticas opressoras e machistas, carrega tabus e traumas. Por isso, o convite desta oficina é através do contato com o chão, o movimento e as ações de respirar e chacoalhar, convocar movimentos vitais de reconexão com o corpo passando pelo encontro com a pelve, o osso e os líquidos por uma via criativa, íntima e política.


Público: Pessoas interessadas pelo estudo do movimento e da dança.








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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


A 100 graus celsius

Gladis das Santas


Por uma dança das que esquentam, fervem e sobrevivem às altas temperaturas.


As bactérias termodúricas  prosperam em temperaturas elevadas, produzem esporos que são altamente resistentes ao calor e outras condições adversas e podem sobreviver à pasteurização e, posteriormente, multiplicar-se. E as mulheres, no tal caminho do meio? passagem que parece que não acaba nunca. Pré, pós, meno …? Palavra proibida. O suor quente lento, estonteante e fino desliza nas principais articulações. As palavras escapam revoltas. O corpo frita quase invisível a olho nu. Dizem que é potência de transformação. Um último chamado para a alquimia. Haja! rs. O delírio. O cérebro que não dorme, confunde. Uma nuvem de fumaça. A casa está queimando e com ela, as crianças. Corre até as camas. Elas dormem. O filho e a filha estão vivos. Ufa e a coberta como todos os dias, entre os brinquedos que furam os pés, está no chão, no escuro, destampando os corpinhos. Segue. Revira os olhos e gargalha. Toma mais um banho de água gelada.

 

Duração: 30 min | Classificação: 18 anos

FICHA TÉCNICA

Criação e performance: Gladis das Santas

Colaboração artística e de movimento: Danilo Silveira, Mabile Borsatto, Ludmila Aguiar, Raquel Bombieri, Ronie Rodrigues e Renata Roel

Provocação cena e projeto de luz: Matheus Margueritte

Colaboração e criação sonora: Fabio Cadore

 Figurino e aulas borbulhantes: Deborah Grossmann

 





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ESPETÁCULOS — 19h, Sala Cênica


Ossos: cena inacabada

Ana Claudia Viana


Ossos: cena inacabada, obra coreográfica em processo... A obra nasce de uma investigação profunda sobre o corpo como território de memória e experiências. Cada gesto é um retorno, um mergulho nas camadas mais profundas do ser, onde dor, fragilidade e potência coexistem como forças transformadoras. A ancestralidade ocupa um lugar central na obra, e no corpo, o eco das lutas, resiliências e pertencimentos. A conexão com o passado não é nostálgica, mas profundamente transformadora: cada movimento ou ação é um rito de passagem, uma negociação entre o que foi vivido e o que ainda pode ser sonhado.


Duração: 45 min | Classificação: 16 anos


FICHA TÉCNICA

Performance e criação: Ana Claudia Viana

Direção, coreografia e dramaturgia: Clébio Oliveira

Assistência de direção: Daniel Torres

Cenografia: Clébio Oliveira e Daniel Torres

Trilha e figurino: Clébio Oliveira

Direção de arte: Daniel Torres

Visagismo: Jailson Fernandes

Designer de luz: Anderson Galdino

Cenotécnico: Valdemar Nunes

Costureira: Rozeane Oliveira





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RODA DE CONVERSA — 20h


Roda de conversa sobre o processo

Ossos: cena inacabada


Roda de conversa sobre o processo de Ossos: cena inacabada, entrelaçando o encontro entre Ana Claudia, Clébio e Daniel, o processo em si e seus horizontes de sentido.


Público alvo: pessoas interessadas em processos de criação em Dança e comunidade em geral


FICHA TÉCNICA MULHERES EM CENA 9ª EDIÇÃO Idealização e curadoria: Vanessa Macedo

Realização: Cia Fragmento de Dança

Artistas: Ana Claudia Viana (Natal), Gladis das Santas (Curitiba), Lua Oliveira (São Paulo), Ludmila Aguiar Veloso (Curitiba), Patrícia Pina (São Paulo), Rosa Antunã (Belo Horizonte) e Saolla Sousa (São Paulo). Cia Fragmento de Dança: Cinthia Tomaz, Gabriela Ramos, Leticia Almeida, Lua Oliveira, Maitê Molnar, Marcela Paez, Maria Basulto, Marina Dantas e Patrícia Pina.

Direção de produção: Luciana Venancio – Movicena Associação Cultural

Coordenação técnica: Giovanna Gonçalves

Design gráfico e social mídia: Leticia Mantovani

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Responsável por agendamento de público: Gabriela Ramos

APOIO: ONG FINAC, Centro de Referência da Dança (CRD), Prefeitura de São Paulo.

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Kasulo Espaço de Arte

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Barra Funda, São Paulo/SP

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