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Mulheres em Cena 6ª edição

Atualizado: 2 de jun.

8 – 12/11/2022

CRD Centro de Referência da Dança – Galeria Formosa, Baixos do Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo


Foto de Marcela Guimarães
Foto de Marcela Guimarães

La Mariposa

Cia Fragmento de Dança


Uma coleção de sonhos e diálogo entre mãe e filha trazem os universos da magia, da contradição e das sombras como companheiras de viagens oníricas.  São representações e arquétipos do feminino que habitam essa dança.


La Mariposa segue a pesquisa que Vanessa Macedo vem chamando de “dança depoimento”, buscando uma dramaturgia que se constrói nas memórias, documentos e narrativas de momentos e situações que marcam, principalmente, as maneiras como pensa o corpo e o feminino. 


FICHA TÉCNIA

Coreografia, direção, dramaturgia e pesquisa sonora: Vanessa Macedo

Assistência de direção: Maitê Molnar

Edição e montagem de trilha: Thainá Souza 

Canto (Je prends mon temps): Dadona

Voz: Isadora Macedo,  Vanessa Macedo e Vanessa Carvalho 

Figurino: Daíse Neves 

Máscaras: José Toro Moreno 

Luz: Fellipe Oliveira 

Vídeos: Alexandre Maia

Equipe técnica de  operação de luz, som e vídeo: Cristiano Saraiva, Diego Hazan, Fellipe Oliveira e  Vinicius Paquitinho Francês 

Design: Letícia Mantovani

Produção: Luciana Venâncio – MoviCenaProduções 

Assessoria de imprensa: Elaine Calux



Foto de Mayra Azzi
Foto de Mayra Azzi

No hay bandaé tudo playback

Grupo Vão


No hay banda é tudo playback é uma aparição. Subitamente as artistas surgem no espaço em meio ao público e performam através do dispositivo de dublagem Lip Sync hits remixados dos anos 90. Interessadas no universo paradoxal da cultura pop, que é ao mesmo tempo massificadora e provocadora, a playlist selecionada tensiona essa relação a partir de um recorte nacional e internacional de músicas interpretadas por mulheres.


Os hits contagiantes costuram em sua dramaturgia elementos do contexto cultural dos anos 90, momento com forte presença da televisão e seus programas de auditório e maior abertura às influências norte-americanas provenientes do avanço neoliberal nos aspectos político e econômico. No hay banda é tudo playback mobiliza a sensação ambígua de familiaridade e incômodo que vaza e desloca, de um estado festivo para um estado ácido, nossas percepções e referências.


FICHA TÉCNICA

Direção e Concepção: Grupo Vão

Criação: Isis Andreatta, Juliana Melhado, Julia Viana, Patricia Árabe e i gonçalves.

Dança: i gonçalves, Julia Viana, Juliana Melhado e Patricia Árabe.

Trilha sonora: Gustavo Lemos

Produção executiva: Grupo VÃO



Foto de Hamilton Ramos
Foto de Hamilton Ramos

Um outro corpo

In Saio Cia de Arte / Claudia Palma


‘As veias correm pelo meu corpo pelas minhas pernas pela minha boca.’

Captar o mundo e devolver a ele. A força dos cataclismos de que somos sujeitas, numa sociedade inquieta e violenta, dirigiu o olhar para o mundo interno de gestos e movimentos que trazem uma expressividade capaz de acordar a memória de ‘Um outro corpo’ – talvez mais sensível e desperto para a realidade do mundo interior, ao investigar questões relacionadas com amor e morte.


Em 2004, Claudia Palma criou o solo ‘Um outro corpo’, dirigido por Mariana Muniz, pela Cia. 2 do BCSP. Em 2022, a iN SAiO desdobra-o em 3 novos solos, concebidos pelas respectivas intérpretes a partir dos motes originais, e convida Mariana para retornar, dessa vez como provocadora cênica.


Palma traz uma nova versão do solo, inspirada por inquietações e memórias de outras danças. E cria-se novo espaço de investigação, habitado por Cristina e Natália, que trazem corpos e sentidos para os mesmos motes, mas devolvendo a eles outras expressões estéticas.


FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Claudia Palma

Intérprete criadora: Claudia Palma

Provocação cênica: Mariana Muniz e Claudia Palma

Provocação filosófica: Rodrigo Vilalba

Desenho e operação de luz: Hernandes de Oliveira

Tratamento de som: Alejandro López Jericó

Figurinos: elenco

Fotografia: Hamilton Ramos

Registro em vídeo: Felipe Lwe

Designer gráfico: Hernandes de Oliveira

Produção artística: Cristina Ávila

Produção executiva: Cristiane Klein – Dionísio Produção



Do Congelar Ao Fluir –

uma jornada rumo à resiliência

Suzana Gomes


‘Do Congelar Ao Fluir’ propõe uma narrativa corporal, teatral e visual, abordando os temas, abuso psicológico e resiliência, onde personagens são reveladas em camadas levando o público por uma trajetória de intensidade física em direção à superação. Este solo de dança-teatro dá forma e lugar para a dor do adormecimento, retratando o movimento de uma mulher que se afasta de si mesma devido a uma forma de colonização intelectual e emocional, gaslighting.


No encontro com a ambiguidade de sua realidade interna e externa, ela embarca em uma jornada onde seu corpo é o único sistema de navegação para se re-conectar, se re-conhecer, se re-estabelecer. Neste espaço transitório, camadas da personalidade surgem rompendo com as amarras forçadas e as permitidas condicionalmente. A obra é norteada por uma estrutura coreográfica e qualidades de movimento definidos, no entanto ela é baseada na improvisação, o que permite uma constante releitura do ser e estar em cena a cada apresentação da obra.


FICHA TÉCNICA

Conceito, Coreografia, Interpretação: Suzana Gomes

Suporte dramatúrgico: Barry Emond

Produção: Suzana Gomes e Hauw Kwee



Foto de Fernando Dias
Foto de Fernando Dias

A Noiva

Desabafo Coletivo Teatro


A Noiva une fatos históricos e vivências pessoais para falar sobre o ideal de feminilidade construído pela sociedade ocidental. O solo-documento-palestra-performance-ritual conta a história do casamento evidenciando a relação da família nuclear com a propriedade privada e com o controle do corpo da mulher.


FICHA TÉCNICA

Concepção, dramaturgia e atuação: Vanessa Carvalho Provocação cênica: Lilian de Lima Direção de arte: Samantha Macedo e Julia Miola Figurino: Samantha Macedo Iluminação, sonoplastia e projeções: GIVVA Fotos: Ariane Artioli Vídeos: Estela Carvalho, Joana Blumenschein, Milena Medeiros, LuizFernando Marques (Lubi) e Vanessa Carvalho Produção: Desabafo Coletivo Teatro




Vaca

Bruna Betito


VACA parte do universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. É a saga e peregrinação de uma mulher que está em constante busca pela identidade animal a qual foi destinada.


FICHA TÉCNICA

Direção, atuação e dramaturgia: Bruna Betito

Dramaturgismo: Debora Rebecchi

Orientação cênica: Janaína Leite

Preparação corporal: Thiane Nascimento

Adereços em arame: Ítalo Iago

Vídeo: Tati Caltabiano

Iluminação: Daniel González

Figurino: Silvana Carvalho

Contrarregras: Emilene Gutierrez e Rafael Costa

Operador de som e projeção: Carlos Jordão

Realização: Al Borde

Compartilhamentos do grupo de orientação “Dramaturgias do Autodepoimento”



Mapeamento y Transfigurações da Memória Menine Negre
Mapeamento y Transfigurações da Memória Menine Negre

Feiura Comovente

Ultra Martini


Em “Feiura Comovente”, Ultra Martini apresenta o show-espetáculo da sua nunca concretizada banda de punk criada aos 17 anos, onde através de devires de um canastrão-musicista e performer, navegamos pelos mares do fracasso, da inutilidade e do eterno sentimento de abandono, flertando com nosso espectro adolescente e a revelação de si como um adulto-infantilizado

BIO

Ultra Martini é formado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. É ator, diretor, humorista e compositor. Duas vezes ganhador do prêmio de “melhor atriz” no festival FESTU (Festival de Teatro Universitário do Rio de Janeiro), com os espetáculos “Stanisloves-me” (2016) – Criação Ultra Martini e Simone Reis – e “Ab-reação” (2017) – Criação e direção de Ultra Martini. Também com a peça “Stanisloves-me” ganhou o Prêmio Sesc de Melhor Sonoplastia (2018), Além de ter sido indicada três vezes consecutivas ao prêmio Sesc de “Melhor Atriz”, com “Entre-quartos”(2016), “Copo de Leite” (2017) e “Stanisloves-me” (2018). Fez direção Musical e foi ator do espetáculo “Decadenta” (2016) – Dirigido por Felícia Johansson. Fez assistência de direção e trabalhou como ator no espetáculo “estrada sem mapa” (2019) direção Silvero Pereira, realizado pelo Espaço Cultural Renato Russo  e atualmente trabalha no novo espetáculo de Janaína Leite “ A história do Olho” como ator e como músico compositor e como assistente de direção  e dramaturgismo no seu novo projeto “Fundo” que tem estreia em agosto de 2023 no Festival de Edimburgo no programa “Voices from the south”.


Sorella – a ridícula ideia de nunca mais te ver

Ana Clara Poltronieri


Sorella – a ridícula ideia de nunca mais te ver, retrata a história de duas irmãs separadas por uma tragédia onde momento presente e memória se misturam pra contar as lembranças amorosas, a luta e o luto, e a força numa narrativa de auto depoimento em cena através de uma dança catártica e de uma palavra sentida. 

BIO

Ana Clara Poltronieri é bailarina, artista e educadora corporal, desenvolve sua pesquisa de corpo com base na improvisação e na consciência corporal através da técnica Klauss Vianna, dança contemporânea, dança acrobática, yoga e empoderamento feminino. É formada em artes cênicas pela Universidade Estadual de Maringá e pós graduada em Técnica Klauss Vianna pela PUC-SP.  Formou-se também na Art Factory International – Dance Start Up (Bolonha – ITA) e no percurso Modem da Compagnia Zappalá Danza (Sicilia – ITA).Atualmente atua como bailarina freelancer entre São Paulo e Maringá.


Manual de Instruções para Tornar-se Mulher após o Divórcio

Heloísa Sousa


Uma mulher divorciada se recusa a viver o seu estado civil como um interlúdio. Ela investiga a origem da ficção do casamento, descobre que não possui propriedades privadas e que é interditada pelo Estado. Apresenta, então, a sua coleção de dates. Fodas milimetricamente categorizadas a partir de vinte amostragens recolhidas ao longo de dois anos. Os homens-objetos-metades-das-laranjas-chupadas. Ela, então, segue sozinha, sem pressa, sem lobos, sem espera e sem Ulysses, contemplando a rota do sol em 2061, como uma odisseia no espaço. 

BIO

Heloísa Sousa é Diretora e crítica de teatro de Natal (RN). Licenciada em Teatro pela UFRN e mestre em Artes Cênicas pela mesma instituição, atualmente é doutorado em Artes Cênicas na USP. Desde 2018 trabalha como encenadora no Teatro das Cabras, onde cria encenações contemporâneas prioritariamente com mulheres. E desde 2016, atua como crítica de teatro sendo uma das fundadoras do site Farofa Crítica. Ambos os projetos atuam na capital potiguar.


Mapeamento y Transfigurações da Memória

Menine Negre


Como encontrar a cura das dores referente ao apagamento de nossas origem? Como ter a certeza se os costumes familiares praticados no presente partem de uma linhagem multi ancestral apagada ou de costumes forçados na colonialidade moderna? É através da corpa, do espaço, dos sonhos, do sensorial e do subconsciente, que se pode encontrar resquícios de histórias ancestrais não contadas por conta dúvida.

BIO

Como encontrar a cura das dores referente ao apagamento de nossas origem? Como ter a certeza se os costumes familiares praticados no presente partem de uma linhagem multi ancestral apagada ou de costumes forçados na colonialidade moderna? É através da corpa, do espaço, dos sonhos, do sensorial e do subconsciente, que se pode encontrar resquícios de histórias ancestrais não contadas por conta dúvida.


Barbatanas

Flávia Bertinelli


Construção de uma cena em que aborda lados da história comum de uma mulher que sofreu um trauma e re(trauma) aos 10 anos de idade.

BIO

Flávia Bertinelli, é atriz, pesquisadora, encenadora e professora teatral. Formada em arte dramática pela EAD-ECA-USP; estudou teatro na Itália e é mestranda em artes cênicas pela ECA-USP. Há vinte anos dedica-se à pesquisa de manifestações do teatro épico, com foco em máscaras e mascaramentos. Trabalhou por 09 anos no Projeto de Qualificação em Artes de SP, participa de diversas montagens teatrais e performativas, a mais recente “ Colóquio com os Personagens I de Luigi Pirandello, e direção de Cris Lozano.


14 – 19/11/2022

Oficina Cultural Oswald de Andrade – R. Três Rios, 363 – Bom Retiro



Dança Inacabada – Ateliê do Gesto / Daniel Calvet
Dança Inacabada – Ateliê do Gesto / Daniel Calvet

Fórum Bate-Papo

Discutindo o autodepoimento na cena

com Vanessa Macedo, Gal Martins, Janaina Leite, Leticia Bassit, Rubi dos Santos, Morgana Olivia Manfrin


Dança Inacabada

Ateliê do Gesto / Daniel Calvet


O que te faz um artista?

Qual o limite, a porta que abrimos para nos tornar um profissional, ter um reconhecimento pelo que somos? Quem valida esse estado ou essa mudança? O que muda? O que te alimenta que te dá força para seu impulso? Qual a sua pulsão? É instinto, desejo, tesão ou amor? Do que você se alimenta que te leva ao impulso de atravessar e construir mundos? Até onde o limite do que chamamos de real, nos transporta no tempo e no espaço?


A dança é posta como uma conversa, um depoimento, uma declaração que se revela numa viagem sem volta, nos atraindo intimamente para um abismo: A PAIXÃO! O universo originário de um artista que se arrisca sem medo, que se lança, mesmo sem saber onde tudo isso poderia chegar.


Pelo impulso de ir e se aventurar é o que move esse documentário poético do gesto que se constrói generoso, sutil, firme e contínuo; atravessando tempos e espaços, criando memórias vivas em danças que nascem a cada respiração, a cada ritmo, a cada passo. Aos poucos vamos sendo tomados e inundados pela Paixão Necessária (aquela que nos mantém vivos), revelando-se extraordinária na simplicidade e delicadeza de uma grande história.

É AMOR pois CUIDADO e TERNURA.

É PAIXÃO pois ALMA e CORAÇÃO.




Eu em ti

Cia Carne Agonizante


Concebido, dirigido e coreografado por Sandro Borelli, “Eu Em Ti” tem como fonte de inspiração no poema de mesmo nome, escrito por Adalgisa Nery, com quem Ismael Nery (um dos ícones da vanguarda brasileira) viveu por 12 anos.


O foco é “a abstração do corpo erótico e santificado, despojado de vida no tempo e no espaço, em busca da preservação dos elementos essenciais à existência, concebendo o ser humano de forma espiritual. Tudo o que é posto em cena é feito sem concessões, com a convicção de que a arte lida não apenas com a estética, mas também com a ética, procurando o entroncamento entre reflexão enquanto arte”.

Sandro Borelli


FICHA TÉCNICA

Conceito, Coreografia, Interpretação: Suzana Gomes

Suporte dramatúrgico: Barry Emond

Produção: Suzana Gomes e Hauw Kwee




Stabat Mater

Janaina Leite


Em STABAT MATER, Janaina Leite propõe o formato de uma palestra-performance sobre a história da Virgem Maria ao longo dos séculos ao mesmo tempo que tenta dar conta do apagamento da mãe em seu espetáculo anterior, Conversas com meu Pai. 


Onde estava a mãe? é a pergunta que é indiretamente respondida através da Virgem Maria e o célebre stabat mater – ou “a mãe lá estava” – referência ao poema do século XII que consagrou o tema da jovem mãe aos pés do filho padecendo na cruz. Essa mulher que deu à luz “sem prazer e sem pecado”, fecundada enquanto dormia, torna-se o protótipo para a construção no ocidente de um feminino que se dá entre a santa e a caída, entre a abnegação e o masoquismo. 


A partir do texto Stabat Mater da filósofa e psicanalista Julia Kristeva, a montagem, mais do que sobre a experiência do ser mãe, busca nessa (con) fusão, as origens de um arranjo histórico entre o feminino e o masculino, que o trabalho tenta desarmar. Não sem antes, correr os riscos de enfrentar os mecanismos de gozo e dor que fixam essas posições.


FICHA TÉCNICA

Concepção, direção, dramaturgia:Janaina Leite

Performance: Janaina Leite, Amália Fontes Leite e Lucas Asseituno

Dramaturgismo e assistência de direção: Lara Duarte e Ramilla Souza

Direção de arte, cenário e figurino: Melina Schleder

Iluminação: Paula Hemsi (ultraVioleta_s) Videoinstalação e Edição: Laíza Dantas (ultraVioleta_s)

Sonoplastia e Operação de som e vídeo: Lana Scott

Direção de Produção e Direção técnica: Carla Estefan

Operação de luz: Maira do Nascimento Assistência geral: Luiza Moreira Salles Preparação vocal: Flávia Maria Campos Provocação cênica: Kênia Dias e Maria Amélia Farah

Concepção audiovisual e roteiro: Janaina Leite e Lillah Hallah

Direção de fotografia: Wilssa Esser Participação em vídeo: Loupan, Alex Ferraz, Hisak, Jota, Kaka Boy, Mike e Samuray Farias Identidade visual e projeções: Juliana Piesco Assessoria de Imprensa:  Frederico Paula-Nossa Senhora da Pauta

Fotos: André Cherri

Gestão de Projeto e Difusão: Metro Gestão



Foto de Leo Pinheiro
Foto de Leo Pinheiro

Converso com mães

Letícia Bassit


CONVERSO COM MÃES é uma performance urbana que tem como objetivo escutar, compartilhar, trocar e conversar com outras mães. Duas cadeiras colocadas em um espaço público. Uma cadeira de frente para outra. Uma placa/convite escrito “Converso com Mães” entre as cadeiras. Letícia Bassit – atriz, escritora e mãe – está sentada em uma dessas cadeiras. Qualquer mãe que passar por aquele espaço e se sentir convocada pode se sentar conversar.


FICHA TÉCNICA

Performer: Letícia Bassit 

Captação audiovisual: Maurício Coronado




Stanisloves-me

Ultra Martini


Stanisloves-me é um experimento radical no formato de jogo cênico, que flerta com o improviso o abismo de estar em cena e em intensa relação com o público. Uma homenagem paródica ao fazer teatral. Também celebra as grandes vozes femininas do teatro e a relação mãe e filha. Ultra encarna Maria que é uma jovem atriz estudante de artes cênicas, obcecada por treinamento e em busca de total aperfeiçoamento metodológico. Apresentando toda a ludicidade, a brincadeira e os riscos de estar em cena, Maria traz o humor, o auto escárnio e seus poderosos instrumentos, físicos e metafísicos.


FICHA TÉCNICA

Direção: Simone Reis e Ultra Martini

Texto: Simone Reis e Ultra Martini

Interpretação: Ultra Martini

Música: Francisco Mossri e Ultra Martini

Piano: Francisco Mossri 

Iluminação: Aline Sayuri




Pílulas ansiolíticas

Rubi dos Santos


Poetizar o movimento no instante presente. 

Fazer/Sentir bem. 

Experienciar romper as tensões sociais e raciais dos espaços urbanos. 

Propor um movimento leve num cenário (interno e externo) caótico. 

Meu corpo é meu cenário.

Me permitir uma narrativa suave e lúdica na/da cidade. 

Encontrar/produzir no meu movimento, subsídios para tranquilizar a mente.

Afrontar com a beleza, ocupar com suavidade, reExistir com ludicidade.

Experienciar e propor um imaginário outro (suave, fluido, pertencente) para presença da minha corpa preta nos espaços urbanos. 

Provocar no imaginário do público que passa ou para, o desejo de se mover com leveza e experimentar a partir da contemplação, um estado de suspensão das tensões e sensações comuns do cotidiano.

Contudo, é uma dança simples.


FICHA TÉCNICA

Performer criadora: Rubi dos Santos

Direção Musical: Anne Cardoso

Trilha sonora: Anne Cardoso e Pedro Oliveira

Beleza e assistência de produção: Antônio Adriano

Poesia, Vocal e contribuição criativa: Anne Cardoso

(Trecho da poesia … de Conceição Evaristo)

Figurino: Modista Ateliê




Tudo que é imaginário existe e é e tem – uma dança para Estamira 

E² Cia de Teatro e Dança / Eliana de Santana


TUDO QUE É IMAGINÁRIO EXISTE E É E TEM – uma dança para Estamira é um trabalho da E² Cia de Teatro e Dança que dá prosseguimento à uma investigação artística realizada a mais de duas décadas, onde palavra e visualidades são referência para a construção no corpo e na cena. Criado com apoio da 29ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, teve sua estreia em dezembro de 2021.  


Com este solo de dança, Eliana de Santana traz para a cena um vislumbre da força das palavras de Estamira, personagem da vida real apresentada no documentário “Estamira” de Marcos Prado. No seu depoimento, Estamira toca em várias feridas sociais como a sedução pelo capital, o prestígio sem obra, a indiferença com o outro e o silêncio autorizante diante do horror nesses tempos de apagamento de toda singularidade. Seu testemunho não é apenas opinião, podemos ver no documentário sua trajetória trágica e entender a força de sua fala.


“Ciente sentimentalmente” e portadora de grande lucidez, catadora de lixo no jardim Gramacho no Rio de Janeiro, Estamira (como tantos outros brasileiros) foi barbaramente abandonada pelo sistema vigente, mas nos deixou através de suas palavras, filmadas e transcritas, um testemunho maior, um legado, sua visão de mundo.


Nesta dança, Eliana de Santana aprofunda uma investigação poética que tem como uma de suas bases estruturais a questão do sujeito anônimo, agora personificado em Estamira, que aparece vestida com as palavras necessárias para nos dizer (e nos fazer dançar): “Tudo que é imaginário tem, existe, é. Sabia que tudo que é imaginário, existe e é e tem? Pois é.”


FICHA TÉCNICA

Direção geral e interpretação: Eliana de Santana

Direção de arte, espaço cênico e iluminação: Hernandes de Oliveira

Trilha sonora: E² Cia de Teatro e Dança

Produção: Corpo Rastreado




Ensaios sobre um triz

Rebeca Tadiello


“Ensaios sobre um triz” é um solo de Rebeca Tadiello concebido juntamente ao projeto ‘Ensaios sobre um triz- Desenvolvimento autoral partilhado’ que conflui a criação do solo com experimentações em outras linguagens, introduzindo um estudo compartilhado entre artistas.

Considera-se um “solo coletivo”, emergido diante de questões que se debatem entre vieses de complexidade – alguns pontos comuns entre vivências, corpos e contextos atuais:

‘Ensaios sobre um triz’, a obra apresenta ensaios corporais que se aproximam de proposições dentre o ‘estar sob um triz’: esgotamentos, caixas, auto exploração, fadiga, ansiedade, gêneros&delimitações, fios, dívidas – o ‘TRIZ como uma versatilidade poética e questionadora sobre formas de estar. (Fim/ Continua).


O solo foi primeiramente desenvolvido em 2021, e conta com versões e atualizações desde sua estreia. /A obra foi produzida juntamente ao projeto “Ensaios sobre um triz- desenvolvimento autoral partilhado”, que foi contemplado pelo EDITAL PROAC EXPRESSO Nº 03/2020// PRODUÇÃO E TEMPORADA DE ESPETÁCULOS INÉDITOS DE DANÇA NO ESTADO DE SÃO PAULO – PRIMEIRAS OBRAS.

 

FICHA TÉCNICA

Direção artística, concepção & performance: Rebeca Tadiello

Trilha: Vitor Moreira

Iluminação: Rossana Boccia

Figurino: Gabriela Araújo

Cenografia: Priscila Soares

Contrarregragem: Luigi Marin

Fotografia: Victoria Cavalcante

Provocação Cênica: Diego Alves Marques

Provocação Cênica: Vanessa Macedo e Vívian Navega



Foto de Valéria Jablonsky
Foto de Valéria Jablonsky

Dança para Camille

Cia Fragmento de Dança


Frente e verso, luz e sombra, corpos sós e acompanhado de seus duplos. Dança para Camille se inspira na vida e obra da francesa Camille Claudel, escultora de talento extraordinário que desafiou um ambiente considerado, na época, essencialmente masculino. Seus últimos 30 anos de vida passou internada num manicômio e demorou a ter sua obra reconhecida. Essa dança é para Camille e para todas as mulheres que viveram, e vivem, a dor do silenciamento.


FICHA TÉCNICA

​Coreografia e direção: Vanessa Macedo

Dança: Maitê Molnar e Vanessa Macedo

Trilha sonora: Gustavo Domingues

Desenho Original de Luz: Sandro Borelli 

Produção: Luciana Venâncio – MoviCenaProduções




fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO. Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos

Coletiva Profanas / Morgana Olivia Manfrin


fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO. Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos é uma obra performática autoral com execução de trilha sonora ao vivo. Em “cena” temos Tangerine, a personagem dessa obra. [Is this a work of art?] Sozinhe ela não é mulher e nem homem. Talvez uma Travesti não binárie bicha afeminade agressiva que canta e dança mágoas em seu talk show solitário. Isso não importa. O necessário é reconhecer que esse corpo é favelade brasileiro e canta, mesmo que em dias desafinados. Tangerine narrando a trajetória de sua transição de gênero se desnuda frenética para que aceitem seu corpo e a deixem existir. Hibrida. Desobediente. Fluída. Como cavalas-marinhos!


FICHA TÉCNICA

Diretora, Criação e Performer: Morgana Olivia Manfrin

Musicista e Performe: Kinda

Composição de Trilha: Káshi Mello e Ícaro Kai

Design de Iluminação: Renan

Assistente de Direção e Produção: Max Ruan

Produtora Executiva: Karen Sobue

Assistente de Produção: Cauana




O que eucostumo engolir?

Zona Agbara


O espetáculo O QUE EU COSTUMO ENGOLIR? é uma provocação cênica que retrata o cotidiano da mulher preta e gorda na sua tentativa constante de afirmação. É uma performance onde o público é convidado a participar diretamente e responder este questionamento que leva o título através de um contato direto com as intérpretes. Com as interações, serão ativados fragmentos coreográficos que criam um estado de presença e de regurgitar as condições para qual esses corpos são designados.


FICHA TÉCNICA

Direção Artística e Concepção Coreográfica: Gal Martins 

Direção Coreográfica: Rosângela Alves 

Elenco: Letícia Munhoz, Iolanda Costa,Rosângela Alves, Thaís Dias, Suzana Arauja e Gal Martins 

Musicista: Fefê Camilo 

Figurino: o elenco

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