Mulheres em Cena 8ª edição
- Cia Fragmento de Dança
- 30 de mai.
- 11 min de leitura
Atualizado: 2 de jun.
12 a 15/09 — Rio de Janeiro
Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro
01 a 04/10 — São Paulo
Sesc Santo Amaro
21 a 23/11 — Curitiba
Espaço Nó
Searc UNESPAR
RIO DE JANEIRO
12/09 — MOSTRA DE TRABALHOS EM PROCESSO

Parecia que nos conhecíamos desde de sempre
Nilen Cohen e Salomé Rangel
Desde que cheguei no Brasil em 2011, foi dançando que consegui configurar um espaço de reconexão com minha origem. No bullerengue, ritmo de tradição oral do Caribe colombiano, no qual predomina a presença e participação de mulheres, tenho a oportunidade de me reconhecer dançando com outras migrantes da Colômbia. Nessa partilha, ainda em fase de experimentação, convido a Natalia, que conheci recentemente, a dançar comigo e ativar essa linguagem corporal herdada e que nos faz sentir como se nos conhecêssemos desde sempre. Perto do final, convidamos o público a dançar conosco.
Duração: 20 min | Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Concepção artística: Nilen Cohen
Texto: Nilen Cohen
Performance: Natalia Gonzalez e Nilen Cohen

P.U.T.A
Juliana Vieira
A videoarte “P.U.T.A” dá voz ao grito de todas as mulheres postas á margem da sociedade através da objetificação de seus corpos e de suas vidas. Como um ato de resistência, o trabalho é ao mesmo tempo denúncia e ferramenta de empoderamento através do corpo, devolvendo o domínio desse mesmo corpo à quem realmente pertence. Idealizado e executado por mulheres periféricas do interior do estado do Rio de Janeiro, a performer Juliana Vieira, traz para o trabalho as dores e o olhar de quem vive na periferia das periferias. Com a produção de Larissa Pereira e a direção de Isadora Verly, o trabalho traduz memórias em poéticas do corpo.
Duração: 5 min | Classificação: 14 anos
FICHA TÉCNICA
Intérprete criadora: Juliana Vieira
Direção artística: Isadora Verly
Produção: Larissa Pereira
Fotografia: Karol Victor
Filmagem e edição: Leandro Marcelino
Fernanda Nicolini "Waji"

Waji
Fernanda Nicolini
Wají é um trabalho artístico, em estágio inicial, que parte de um corpo em dor. Um testemunho autobiográfico dançado em processo de recuperação e reconhecimento de si, seguindo a pesquisa da artista sobre como uma cor pode ser corpo, como a cura pode ser um corpo e como se move um corpo durante a após uma jornada de cura tendo outros corpos como disparadores de impulsos para mover-se transbordando afetos. Partindo do pó, do som, do gesto e da luz, todos na cor azul anil, o trabalho pretende estabelecer diálogos e contrapontos entre o todo e as partes do todo que o compõe, restrição como ferramenta de criação em gesto e espaço trabalhando o visível, o invisível e o opaco.
Duração: 15 min | Classificação: 18 anos
FICHA TÉCNICA
Idealização, pesquisa de movimento e performance: Fernanda Nicolini/ Ficha e construção

Obirin Omi
Cia Resistência Bellyblack
Obirin e Omi são palavras yorubas: Mulher - água, Água presente no corpo de todos os seres vivos, agua divindade Feminina relacionada a Osun. Este fragmento surge a partir de um recorte do espetáculo Corpo Dagua. Nesta cena- perfomance os itans de Osun, orixá feminina do panteão yoruba, representada pela águas doces, mostra as diversas faces do feminino, através da dança do ventre, da dança afro e do teatro.
Duração: 20 min | Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Interpretes- criadoras: Odara Nur Mahin e
Nubia Candace e Cheetara Ayuni
Percussionista: Amon
Música: Pedro Rebello

Nós
Maria Inês Galvão e Rafaella Olivieri
“Nós” é uma pesquisa atravessada por questões existenciais sobre o feminino e pelos papéis exercidos socialmente por mulheres. Sustentam todo o processo de pesquisa reflexões sobre diferenças, sobre a perversidade do patriarcado e seus jogos de manutenção de poder. O trabalho que ainda possui aproximadamente 10 minutos, é realizado por duas mulheres e ainda está em processo de pesquisa e criação.
Duração: 10 min | Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Criação e interpretação: Maria Inês Galvão e Rafaella Olivieri
Colaboradores: Massuel Bernardi, Rafo Avelino
Iluminação: Luís Silva

A(s) - isso não é um solo
Renata Costa
Neste trabalho, Renata Costa, revisita sua 1ª criação, intitulada “A(s)”, de 2004. O espetáculo tratava do universo feminino a partir de canções de Chico Buarque, escritas na 1ª pessoa do feminino, e que falavam sobre mulheres. A artista questiona os mecanismos sociais que a levaram a se embasar na fala de um homem que se coloca no lugar da mulher em suas canções para entrar em contato com sua feminilidade, assim como, entrar em contato com as referências femininas na construção como mulher.
Duração: 10 min | Classificação: 18 anos
FICHA TÉCNICA
Direção e intérprete criadora: Renata Costa
Colaborador dramaturgico: Marcellus Ferreira
Desenho de luz: Renata Costa e Karla Gabriela
13/09

sobrou só o corpo
Princesa Ricardo
E se sobrar só o corpo, o que sobra de possibilidades de performatividade? Como diferentes modos de ser corpo se evidenciam a partir do desnudamento? É possível sobrar só o corpo? Onde começa e onde termina, afinal, o que chamamos corpo? O que acontece se voltamos nossa atenção exclusivamente para as ficções que o corpo-materialidade-ancestral-futurística pode gerar?
Duração: 40 min | Classificação: 18 anos
FICHA TÉCNICA
Concepção, criação e performance: Princesa Ricardo Marinelli
Interlocução artística: Gabriel Machado, Micheline Torres e Ricardo Nolasco
Realização: Selvática Ações Artísticas
Parcerias: Programa de Pós-graduação em Dança (PPGdan-UFRJ), Centro de Estudos do movimento - Casa Hoffmann, Fundação Nacional de Artes e IBERESCENA.
14/09

No te Vayas
Cia Fragmento de Dança
Numa busca incansável por si mesmo, tateamos o impossível. Talvez um outro tempo se anuncie, dizendo que não há fim, é sempre meio de caminho. Procura. Em No te Vayas, dois corpos testemunham a força do invisível. E lá, num espaço-sensação que não se define na forma, nem no tempo, criam seu pacto de transcendência. Sugerem ser duplo e avesso um do outro. Espelho. Sombra. É possível que o mito da alma gêmea faça sentido. Nele, em busca de uma resposta sobre o que é o amor, cria-se a narrativa de que, no princípio, éramos seres de quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. Ao desafiarmos os deuses, fomos cindidos ao meio e condenados a viver à procura da nossa metade. Não há confronto, nem celebração. Dançamos a incompletude que se camufla na brevidade do toque. Do encontro. Da desesperança.
Duração: 30 min | Classificação: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo
Assistente de direção e coreografia: Maitê Molnar
Artistas Cia Fragmento de Dança: Maitê Molnar e Vanessa Macedo
Edição e montagem de trilha sonora: Lua Oliveira e Fernando da Mata
Iluminação: Fellipe Oliveira
Figurino: Daíse Neves
Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Pedras Soltas (pré-estreia)
Lígia Tourinho
Peça-filme com dramaturgia e direção de Regina Miranda e atuação de Lígia Tourinho, trabalha sobre a obra de Patrícia Galvão, escritora, jornalista, tradutora e dramaturga, amplamente conhecida como Pagu, a “musa do Modernismo brasileiro”. Voltando-se principalmente para seus desenhos e escritos prisionais e para a experiência corporal advinda do isolamento e torturas que sofreu, Lígia Tourinho traz para a cena a mulher radical, que se revolta e resiste sem entregar os pontos à loucura e à impotência. Mais do que um diário de sobrevivência, a performance expressa a situação limite em que a autora se encontrava com frequência.
Duração: 25 min | Classificação: 16 anos
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção: Regina Miranda
A partir de fragmentos da obra de Patrícia Galvão
Pesquisa: Lígia Tourinho e Regina Miranda
Interpretação: Lígia Tourinho
Figurino: Luiza Marcier
Desenho de Luz: Gil Santos
15/09

Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva
Gladis das Santas
Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva diz sobre como não foi possível se tornar uma cantora, uma patinadora do gelo ou uma mãe maravilha e a dança aparece como mudança de rumo e celebra uma trajetória de vida onde fazer aniversário é assoprar uma vela, dublar a música preferida, brindar com as pessoas que importam ou apenas e simplesmente perceber o que se perde, esfarela com o tempo: os sonhos, desejos, músculos, memórias. Se comemora o que, às vezes, morre em vida, escapa, desaparece e há quem diga, se transforma, encontra outras potências.
Duração: 60 min | Classificação: 18
FICHA TÉCNICA
Criação e performance: Gladis das Santas
Colaboração artística: Mabile Borsatto, Ludmila Veloso, Raquel Bombiere e Ronie Rodrigues e Danilo Silveira
Projeto de som e luz: Danilo Ventania e Fabio Cadore
Projeto de luz: Fábia Regina e Erica Mityko
Projeto audiovisual: Lidia Ueta, Ulisses Candal e Paulinha Kozlowski
SÃO PAULO
01/10

VACA
Bruna Betito
VACA é um solo teatral que tem como ponto de partida o universo das amantes - ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. O trabalho parte da autobiografia da atriz, mas já de início, deslocada para um universo onírico, surreal e mitológico, a partir dos seus sonhos com o Apocalipse, que são narrados e dramatizados, misturando realidade documental, ficção e uma dose de sarcasmo.
Duração: 60 min | Classificação: 18 anos
FICHA TÉCNICA
Direção, atuação e dramaturgia: Bruna Betito
Dramaturgismo: Debora Rebecchi
Orientação cênica: Janaína Leite
Preparação corporal: Thiane Nascimento
Adereços em arame: Ítalo Iago
Videografia: Vic Von Poser
Vídeo final: Tati Caltabiano
Iluminação: Daniel González
Figurino: Silvana Carvalho
Técnico de palco: Rodolfo Amorim
Contrarregras: Emilene Gutierrez e Rafael Costa
Direção de Produção: Aura Cunha | Elephante Produções
Produção executiva: Ludmilla Picosque
02/10

No Hay Banda é tudo playback
Vão
Subitamente es artistas surgem no espaço em meio ao público e performam através do dispositivo de dublagem Lipsync hits remixados dos anos 90.
Interessades pelo universo paradoxal da cultura pop, que é ao mesmo tempo massificadora e provocadora, a playlist selecionada tensiona essa relação a partir de um recorte nacional e internacional que dá destaque a músicas interpretadas por mulheres. Os top hits contagiantes costuram em sua dramaturgia elementos do contexto cultural dos anos 90, momento com forte presença da televisão e seus programas de auditório e maior abertura às influências norte-americanas provenientes do avanço neoliberal nos aspectos político e econômico.
No hay banda é tudo playback mobiliza a sensação ambígua de familiaridade e incômodo que vaza e desloca, de um estado festivo para um estado ácido, nossas percepções e referências.
Duração: 30 min | Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Direção e concepção: vão
Criação: Isis Andreatta, Juliana Melhado, Julia Viana, Patricia Árabe e i. gonçalves
Elenco nesta apresentação: Isis Andreatta, Juliana Melhado, Patricia Árabe e i. gonçalves
Trilha sonora: Gustavo Lemos
Produção executiva: vão e MoviCena Produções

Tudo que que é imaginário existe e é e tem:
uma dança para Estamira
Eliana de Santana / E² Cia de Teatro e Dança
Com este solo de dança, Eliana de Santana traz para a cena um vislumbre da força das palavras de Estamira, personagem da vida real apresentada no documentário “Estamira” de Marcos Prado. No seu depoimento, Estamira toca em várias feridas sociais como a sedução pelo capital, o prestígio sem obra, a indiferença com o outro e o silêncio autorizante diante do horror nesses tempos de apagamento de toda singularidade. Seu testemunho não é apenas opinião, podemos ver no documentário sua trajetória trágica e entender a força de sua fala. “Ciente sentimentalmente” e portadora de grande lucidez, catadora de lixo no jardim Gramacho no Rio de Janeiro, Estamira (como tantos outros brasileiros) foi barbaramente abandonada pelo sistema vigente, mas nos deixou através de suas palavras, filmadas e transcritas, um testemunho maior, um legado, sua visão de mundo.
Duração: 45 min | Classificação: 14 anos
FICHA TÉCNICA
Direção geral e interpretação: Eliana de Santana
Direção de arte, espaço cênico e iluminação: Hernandes de Oliveira
Trilha sonora: E² Cia de Teatro e Dança
Produção: Corpo Rastreado
03/10

No te Vayas
Cia Fragmento de Dança
Numa busca incansável por si mesmo, tateamos o impossível. Talvez um outro tempo se anuncie, dizendo que não há fim, é sempre meio de caminho. Procura. Em No te Vayas, dois corpos testemunham a força do invisível. E lá, num espaço-sensação que não se define na forma, nem no tempo, criam seu pacto de transcendência. Sugerem ser duplo e avesso um do outro. Espelho. Sombra. É possível que o mito da alma gêmea faça sentido. Nele, em busca de uma resposta sobre o que é o amor, cria-se a narrativa de que, no princípio, éramos seres de quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. Ao desafiarmos os deuses, fomos cindidos ao meio e condenados a viver à procura da nossa metade. Não há confronto, nem celebração. Dançamos a incompletude que se camufla na brevidade do toque. Do encontro. Da desesperança.
Duração: 30 min | Classificação: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo
Assistente de direção e coreografia: Maitê Molnar
Artistas Cia Fragmento de Dança: Maitê Molnar e Vanessa Macedo
Edição e montagem de trilha sonora: Lua Oliveira e Fernando da Mata
Iluminação: Fellipe Oliveira
Figurino: Daíse Neves
Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Pedras Soltas (pré-estreia)
Lígia Tourinho
Peça-filme com dramaturgia e direção de Regina Miranda e atuação de Lígia Tourinho, trabalha sobre a obra de Patrícia Galvão, escritora, jornalista, tradutora e dramaturga, amplamente conhecida como Pagu, a “musa do Modernismo brasileiro”. Voltando-se principalmente para seus desenhos e escritos prisionais e para a experiência corporal advinda do isolamento e torturas que sofreu, Lígia Tourinho traz para a cena a mulher radical, que se revolta e resiste sem entregar os pontos à loucura e à impotência. Mais do que um diário de sobrevivência, a performance expressa a situação limite em que a autora se encontrava com frequência.
Duração: 25 min | Classificação: 16 anos
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção: Regina Miranda
A partir de fragmentos da obra de Patrícia Galvão
Pesquisa: Lígia Tourinho e Regina Miranda
Interpretação: Lígia Tourinho
Figurino: Luiza Marcier
Desenho de Luz: Gil Santos
CURITIBA
21/11

Corpos D'água
Stephanie Fernandes
"Corpos D'Água" é uma performance criada e interpretada por Stephanie Fernandes, que mergulha nas profundezas da memória e sensibilidade, mas na sutileza questiona a arquitetura autoritária da cidade de Curitiba. Inspirada na obra "Água pro Morro" de Erbo Stenzel e na figura histórica de Anita Cardoso Neves, a performance oferece uma reflexão poética sobre a força dos nomes, das histórias e das vozes. A performance se desdobra em camadas, explorando as conexões transatlânticas entre Brasil e Benin trazendo a altivez das mulheres que carregam mais do que objetos sobre suas cabeças elas carregam histórias, legados e um senso inegociável de valor e honra Entre paredes e concretos, "Corpos D'Água" nos lembra da fluidez da história e da ancestralidade, que, como a água, encontra sempre um caminho para seguir em frente, cruzando fronteiras e conectando continentes, inundando, e transmutando colonialidades.
Classificação: 14
FICHA TÉCNICA
Artista Intérprete criadora: Stephanie Fernandes
Trilha sonora: Stephanie Fernandes

Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva
Gladis das Santas
Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva diz sobre como não foi possível se tornar uma cantora, uma patinadora do gelo ou uma mãe maravilha e a dança aparece como mudança de rumo e celebra uma trajetória de vida onde fazer aniversário é assoprar uma vela, dublar a música preferida, brindar com as pessoas que importam ou apenas e simplesmente perceber o que se perde, esfarela com o tempo: os sonhos, desejos, músculos, memórias. Se comemora o que, às vezes, morre em vida, escapa, desaparece e há quem diga, se transforma, encontra outras potências.
Duração: 60 min | Classificação: 18
FICHA TÉCNICA
Criação e performance: Gladis das Santas
Colaboração artística: Mabile Borsatto, Ludmila Veloso, Raquel Bombiere e Ronie Rodrigues e Danilo Silveira
Projeto de som e luz: Danilo Ventania e Fabio Cadore
Projeto de luz: Fábia Regina e Erica Mityko
Projeto audiovisual: Lidia Ueta, Ulisses Candal e Paulinha Kozlowski
Palestra com Miliandre Garcia
Censura às Artes no Brasil Republicano
22/11

Palestra Performativa
com Renata Roel
Espirais do coração: práticas de criar dança como ato de cuidar
Uma conversa sobre processo de criação em dança com alguns convites para vivenciar procedimentos artísticos coletivamente.

Céu da boca
Ludmila Aguiar Veloso
Céu da boca é uma dança que se faz de cócoras. Vai de encontro com a garganta, o grito e o chão. Ela grita sem que qualquer som escape. É silencioso. É uma abertura por dentro. Da garganta à pelve. Da pelve ao chão.
Classificação: 14
FICHA TÉCNICA
Criação e performance: Ludmila Aguiar Veloso
Provocações afetivas e artísticas: Mabile Borsatto, Renata Roel, Gladis das Santas, Raquel Bombieri e Cinthia Kunifas
Foto: Giovana Bertoldi
Roda de conversa
Entre tantas mulheres: invenções de mundos em danças (im) possíveis
22/11

No te Vayas
Cia Fragmento de Dança
Numa busca incansável por si mesmo, tateamos o impossível. Talvez um outro tempo se anuncie, dizendo que não há fim, é sempre meio de caminho. Procura. Em No te Vayas, dois corpos testemunham a força do invisível. E lá, num espaço-sensação que não se define na forma, nem no tempo, criam seu pacto de transcendência. Sugerem ser duplo e avesso um do outro. Espelho. Sombra. É possível que o mito da alma gêmea faça sentido. Nele, em busca de uma resposta sobre o que é o amor, cria-se a narrativa de que, no princípio, éramos seres de quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. Ao desafiarmos os deuses, fomos cindidos ao meio e condenados a viver à procura da nossa metade. Não há confronto, nem celebração. Dançamos a incompletude que se camufla na brevidade do toque. Do encontro. Da desesperança.
Duração: 30 min | Classificação: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo
Assistente de direção e coreografia: Maitê Molnar
Artistas Cia Fragmento de Dança: Maitê Molnar e Vanessa Macedo
Edição e montagem de trilha sonora: Lua Oliveira e Fernando da Mata
Iluminação: Fellipe Oliveira
Figurino: Daíse Neves
Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Marmoris
Malu Martins
Marmoris é uma pintura no espaço que se entrega ao entrelaçamento de duas vertentes de dança distintas, carregadas de vivências ainda mais diametralmente opostas: o Balé Clássico e o Vogue. Uma experimentação de estéticas do movimento que esculpiram a vivência em Dança deste corpo, evidenciando as marcas de diversos paradoxos sociais, culturais e discursivos.
Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Intérprete-Criadora: Malu Martins
Sonoplastia e desenho de luz: Malu Martins
Interlocuções artísticas: Elber Tavares, Larissa Sanches e Lemon
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